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Ciro queria assumir controle de propina no PP, diz PGR

O senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), tentou tomar o lugar do doleiro Alberto Yousseff na organização do pagamento de propinas envolvendo parlamentares do partido no esquema de corrupção da Petrobras investigado pela Lava Jato; Ciro e o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) foram alvos de uma operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta terça-feira (24); segundo a PGR, Ciro teria tentado tirar o doleiro Alberto Yousseff da operação para colocar alguém de sua confiança no controle do esquema

ciro nogueira (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), tentou tomar o lugar do doleiro Alberto Yousseff na organização do pagamento de propinas envolvendo parlamentares do partido no esquema de corrupção da Petrobras investigado pela Lava Jato. Ciro e o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) foram alvos de uma operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta terça-feira (24). Os parlamentares são suspeitos de tentativa de obstrução de Justiça por tentarem comprar o silêncio de um colaborador da Lava Jato.

De acordo com o inquérito datado do ano passsado e assinado pelo então procurador-geral Rodrigo Janot, Yousseff seria ligado a pessoas com um longo histórico dentro do PP, como o ex-deputado José Janene, falecido em 2010 e apontado como idealizador do esquema de corrupção na Petrobras.

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Ciro e o grupo ligado ao ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, teriam tentado emplacar o operador Henry Hoyer no lugar de Yousseff. "Na prática, Alberto Youssef, por já ter bom relacionamento com as empreiteiras, permaneceu no exercício da função, em conjunto com Henry Hoyer", diz a PGR. Hoyer foi preso em um dos desdobramentos da Lava Jato.

Por meio de nota, a defesa de Ciro Nogueira diz que "o senador se encontra fora do Brasil, não sabendo em qual país e que não foi possível ainda falar com ele. Desconhece a defesa, até o presente momento, as razões da determinação judicial do Ministro Fachin. É certo que o senador sempre se colocou à disposição do Poder Judiciário, prestando depoimentos sempre que necessário e, inclusive, já foi alvo de busca e apreensão", disse a defesa em nota.

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