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Coimbra: bolsonarismo é uma doença e os doentes não querem se tratar

O presidente do instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, em entrevista à TV 247, afirmou que a base social de Bolsonaro está diminuindo e que os eleitores que ainda o apoiam não querem admitir que fizeram uma escolha errada ao o colocarem no Planalto; assista

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247 - O presidente do instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, que realiza pesquisas de mercado, afirmou que com base na última pesquisa encomendada pela CUT e divulgada na última semana, o número de apoiadores do governo tem diminuído.

Para Coimbra os eleitores de Bolsonaro estão se afastando por conta da má atuação do presidente e aliados. "O problema do Bolsonaro não é só que ele dramatiza a opinião de quem já não gostava dele, o que ele está fazendo, e a turma em torno dele faz, é afastar uma parte maior da sociedade, e nessa altura ele já está cortando sua própria base social e apoio na opinião pública".

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Ele assegurou que esses primeiros 100 dias de governo são os piores que se poderia imaginar. "O que a opinião pública brasileira está mostrando é que não aprova o Bolsonaro, não aprova o bolsonarismo, ou seja, a turma que está em torno dele, e duvida, com intensidade cada vez maior, da agenda que ele tem a propor ao país. Se a gente achar que podia haver um resultado pior para esses primeiros cem dias eu não consigo imaginar qual seria".

Segundo a pesquisa do Vox Populi, Haddad e Bolsonaro empatariam se o segundo turno das eleições fosse hoje. Para o presidente do instituto, isso se deve ao antipetismo e a negação dos eleitores de Bolsonaro de que fizeram a escolha errada. "O bolsonarismo é uma doença política e as pessoas que estão acometidas por essa doença não querem se tratar, a começar pelo chefe. Acham que o jeito de reagir às críticas é dando risada e pisando no acelerador nessa cada vez mais intensa redução de seu apoio social. Existe uma parcela do eleitorado que exita em mudar de opinião quase como se não aceitasse que errou, sabe que errou mas não quer admitir. Sabe que errou porque na hora em que você pergunta as coisas relativas ao governo ele mostra que está muito insatisfeito, mas ele continua dizendo 'não vou admitir que pisei na bola e que errei no primeiro e/ou no segundo turno'".

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O antipetismo ainda mantém o mínimo de base social de apoio ao presidente, de acordo com Marcos Coimbra. "Esse resultado mostra que apesar desse intenso desgaste inicial do Bolsonaro, apesar dessa baixa expectativa de que ele vá dar certo como governante ainda existe uma coisa chamada antipetismo. Esse antipetismo é o que sustenta não a imagem do Bolsonaro, mas sustenta, na comparação com o candidato do PT, a mesma parte do eleitorado que votou nele em outubro passado e diz que votaria nele de novo".

A pesquisa também mostrou que 65% da população rejeita a tão sonhada por Bolsonaro reforma da Previdência. Quando você detalha os diferentes tópicos da reforma como a pesquisa procurou fazer você vê que ainda que a ideia em si, de fazer uma reforma, tem esse apoio de perto de 30%, essa proporção cai significativamente quando você começa a falar concretamente. Se essa é a única tábua de salvação que o governo Bolsonaro tem, ele precisa ter consciência de que chega a 85% da opinião pública a rejeição à medidas concretas que a economia está discutindo", comentou o presidente da Vox Populi.

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