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Comandante do Exército admite que cortes no orçamento comprometem ações

O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, afirmou que a falta de verbas está comprometendo ações de segurança nas fronteiras e o desenvolvimento de ações sociais por parte dos militares;“[A segurança das fronteiras] fica comprometida, bem comprometida. As operações de fronteira já estão sendo reduzidas. Porque na medida que falta combustível e outros insumos necessários, se torna impossível prosseguir no mesmo ritmo que estava antes”, disse Villas Bôas, após a cerimônia de apresentação dos oficiais-generais promovidos, no Palácio do Planalto

Brasília - O comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Boas, participa de audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional para debater a situação dos projetos estratégicos das Forças Armadas (Foto: Giuliana Miranda)
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Ivan Richard Esposito - Repórter da Agência Brasil

A redução de recursos devido ao contingeciamento orçamentário está levando as Forças Armadas a uma “situação crítica”, disse hoje (14) o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. De acordo com o general, a falta de verbas está comprometendo ações de segurança nas fronteiras e o desenvolvimento de ações sociais por parte dos militares.

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“[A segurança das fronteiras] fica comprometida, bem comprometida. As operações de fronteira já estão sendo reduzidas. Porque na medida que falta combustível e outros insumos necessários, se torna impossível prosseguir no mesmo ritmo que estava antes”, disse Villas Bôas, após a cerimônia de apresentação dos oficiais-generais promovidos, no Palácio do Planalto.

Segundo o general, as restrições orçamentárias já estão prejudicando as “capacidades essenciais” das tropas. “Também a nossa capacidade de desenvolver ações sociais, por exemplo, a entrega de água no Nordeste. São 4 milhões de pessoas [atendidas]. Nos preocupa muito que a nossa capacidade de atender essas demandas seja comprometida”.

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O general descartou o fechamento de unidades militares, mas afirmou que poderá haver redução de expediente em algumas bases. “Unidades não serão fechadas, pelo menos por enquanto. É muito perigoso criarmos vazios. Mas pode haver redução de expediente, o que é extremamente desconfortável. Vamos tentar evitar isso”, disse Villas Bôas.

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Elogios

Em discurso na cerimônia de promoção de militares, Temer fez elogios às Forças Armadas. “Sabemos sempre poder contar com as Forças Armadas, em primeiro lugar, para aquela que é sua principal atribuição: a proteção de nosso vasto território, de nosso imenso litoral, de nossas imensas riquezas”, disse Temer.

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“Muitas vezes, tenho tido o privilégio de acompanhar nossos militares em operações em fronteiras remotas do país. Nessas ocasiões, além de constatar o trabalho essencial de defesa da nossa soberania, verifico o papel que nossas Forças Armadas desempenham na área social”, acrescentou.

Ao discursar sobre a atuação das Forças Armadas no apoio às ações de segurança pública nas cidades, com acontece atualmente no Rio de Janeiro, Temer disse que a garantia da lei e da ordem “está na moda”.

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“Tenho certeza de que os senhores [generais promovidos] seguirão exercendo, com competência, sob a égide do Ministério da Defesa, as funções que lhes atribui a Carta Magna: a defesa da Pátria, a garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa destes - aliás, está muito na moda -, a garantia da lei e da ordem”.

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