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Contrários ao lavajatismo, ministros do STF criticam campanha de Fux por André Mendonça

Presidente do Supremo tem pressionado o Senado com o argumento de que intervalo grande para escolha de novo magistrado prejudica a Corte

Luiz Fux (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF | Divulgação/TJMS)

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247 - A pressão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, para que o Senado vote a indicação de André Mendonça para a Corte incomodou outros integrantes do Supremo.  

A campanha de Fux pela aprovação de Mendonça causa incômodo pelo perfil lavajatista do ex-advogado-geral da União, indicado por Jair Bolsonaro para ocupar uma cadeira no STF.

Ministros opostos ao lavajatismo receiam que uma vez no STF, Mendonça se una a magistrados derrotados para reverter o resultado de votações sobre temas que representaram derrotas para a Lava Jato, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

O principal revés institucional para a operação foi a derrota da possibilidade de prisão depois de condenação em segunda instância na Justiça. O placar foi apertado: 6 a 5. Mendonça poderia virar o jogo.

Um dos argumentos de Fux para apressar a votação no Senado é o desfalque na composição da Corte, que já duraria muito tempo e estaria emperrando o funcionamento do tribunal. Mendonça foi indicado por Bolsonaro em 13 de julho —ou pouco mais de dois meses. 

No governo Dilma Rousseff, a vaga de Eros Grau, que se aposentou em agosto de 2010, ficou vaga por seis meses. O indicado para ela foi justamente Luiz Fux, depois de uma disputa acirrada nos bastidores do governo e da Justiça. 

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