Corpos de 2 crianças são achados no Pará
Número de mortos que estavam no barco Capitão Ribeiro, que naufragou na última terça-feira 21 no Rio Xingu, sobe para 23; segundo a secretaria estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), os dois corpos localizados são de uma menina, entre oito e dez anos de idade, e de um menino, que deve ter entre um e três anos; documentos de barco que afundou no Pará continham informações irregulares
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Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
Equipes de busca localizaram nesta sexta-feira (25) os corpos de mais duas crianças que viajavam a bordo do barco Capitão Ribeiro, que naufragou na última terça-feira (21), no Rio Xingu, entre os municípios de Senador José Porfírio e Porto de Moz, no Pará. Com isso, já chega a 23 o total de mortos no naufrágio.
Segundo a secretaria estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), os dois corpos localizados são de uma menina, entre oito e dez anos de idade, e de um menino, que deve ter entre um e três anos. Segundo as primeiras informações, elas estavam no porão do barco e foram encontradas quando as equipes de busca retiravam as mercadorias estocadas no local.
A Segup trabalha agora com a informação de que ainda há dois desaparecidos – ainda que o número exato de pessoas no navio, na hora do acidente, seja incerto. Segundo o Comando do 4º Distrito Naval, na documentação que entregou às autoridades antes de iniciar a viagem, em Santarém (PA), o responsável pelo barco informou que havia apenas dois passageiros a bordo.
Além de 23 mortos e ao menos dois desaparecidos, outras 27 pessoas foram resgatadas com vida. De acordo com a Segup, os trabalhos de buscas continuarão até que todas as vítimas sejam localizadas.
O secretário adjunto de Segurança Pública e Defesa Social, André Cunha, disse que há evidências, como o número de redes de dormir instaladas e de refeições que seriam servidas, sugerindo que haveria ao menos 50 pessoas na embarcação.
Esta manhã, militares da Marinha do Brasil e bombeiros retomaram os trabalhos para tentar trazer à tona o barco.
Documentos de barco que afundou no Pará continham informações irregulares
Alex Rodrigues - Militares da Marinha do Brasil retomaram na manhã de hoje (25) os trabalhos para tentar trazer à tona o barco Capitão Ribeiro, que naufragou na última terça-feira (21), no Rio Xingu, entre os municípios de Senador José Porfírio e Porto de Moz, no Pará.
O Navio Patrulha Bocaina, de 47 metros de comprimento e 3 metros de calado, e uma lancha com mergulhadores foram deslocados para o local a fim de auxiliar na operação de buscas e salvamento e nos esforços de reflutuação da embarcação acidentada. Só da Marinha estão sendo empregados cerca de 70 militares nas ações de buscas às vítimas e apoio à segurança naval.
Em nota, o Comando do 4º Distrito Naval informou que os responsáveis pelo barco Capitão Ribeiro cometeram ao menos duas irregularidades antes da embarcação afundar por motivos que ainda estão sendo apurados.
Na documentação que entregou às autoridades navais, ainda em Santarém (PA), o responsável pelo barco informou que havia apenas dois passageiros a bordo. O número exato de pessoas que estavam no navio na hora do acidente ainda é incerto, mas, até a tarde de quinta-feira (24), o número de mortos já chegava a 21, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup). As equipes de salvamento conseguiram resgatar 23 pessoas com vida e pelo menos mais cinco eram dadas como desaparecidas.
O comando também revelou que os responsáveis pelo Capitão Ribeiro tinham informado que viajariam apenas de Santarém a Prainha, um trajeto de cerca de 170 quilômetros. No entanto, a embarcação acabou prosseguindo com destino a Vitória Xingu, a quase 500 quilômetros do local de partida, em desacordo com o Despacho de Saída emitida pela Capitania dos Portos, válido até 20 de outubro.
A Marinha voltou a esclarecer que as autorizações para concessões de linhas hidroviárias não são fornecidas pelas capitanias dos Portos. Segundo a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon-PA), a embarcação não estava legalizada junto à agência e fazia o transporte de passageiros de forma clandestina.
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