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CPI do Cachoeira pode convocar hoje Policarpo, Civita e chamar de volta quem ficou em silêncio

Sessão marcada para começar esta manhã pode, ainda, criar subrelatorias para agilizar os trabalhos; senador Fernando Collor e deputado Dr. Rosinha querem presença de jornalista de Veja e dono da Editora Abril

CPI do Cachoeira pode convocar hoje Policarpo, Civita e chamar de volta quem ficou em silêncio (Foto: Edição/247)
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247 – A sessão desta terça-feira 14 da CPI do Cachoeira não terá o depoimento de nenhum personagem de alguma forma envolvido no esquema do cotraventor, mas os debates internos entre os integrantes da Comissão prometem ser decisivos para os rumos dos trabalhos. O senador Fernando Collor e o deputado Dr. Rosinha estão prontos para requerer a convocação do jornalistas Policarpo Jr., editor-chefe da revista Veja, e do empresário Roberto Civita, dono da Editora Abril, que publica a semanal.

Poli ou "caneta", como o jornalista é chamado por Cachoeira nas ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, foi flagrado num grampo da Operação Monte Carlo pedindo ao contraventor para interceptar telefonemas do deputado Jovair Arantes, à fim de, com o conteúdo, produzir reportagem para a revista. Para o deputado Dr. Rosinha, que divulgou à revista Carta Capital o conteúdo da ligação interceptada legalmente, o pedido indica que "ou Policarpo usou a quadrilha, ou foi usado por ela, ou fazia parte dela". O assunto promete agitar a reunião.

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Abaixo, notícia produzida pela TV Câmara com a agenda de hoje da CPI do Cachoeira:

TV Câmara _ Os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira deverão tratar de temas polêmicos na reunião de hoje. A criação de sub-relatorias e a possibilidade de fazer questionamentos diante do silêncio de convocados munidos de habeas corpus são dois assuntos que já renderam longos debates e que voltarão à tona.

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A pressão pela divisão dos trabalhos em sub-relatorias vem aumentando a cada encontro do colegiado. O senador Pedro Taques (PDT-MT), por exemplo, já se levantou em defesa de uma votação sobre o tema. "Isso não pode ser uma palavra suprema do relator. Precisa ser decidido pelo colegiado e, de forma democrática, colhem-se os votos favoráveis e contrários", argumentou.

Sobrecarga de trabalho
Para o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), a criação das sub-relatorias é necessária principalmente devido ao grande volume de informações manipuladas pelos parlamentares. "Há sobrecarga de trabalho, e estamos informando, em respeito ao relator, que ele indique os sub-relatores, para que haja racionalidade nas nossas atividades", defendeu.

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Diante das manifestações, o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), assumiu o compromisso de avaliar o assunto na terça-feira: "Nós haveremos de discutir de forma colegiada, como tem sido a tônica desta CPI em todos os seus momentos, sem arredar o pé um milímetro que seja, na reunião do dia 14."

 

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