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Brasil

Cruzamento mostra coincidência entre fotos e gastos da mulher de Cunha

O cruzamento entre as faturas do cartão de crédito internacional da jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o álbum de fotos no Facebook permite que sejam mapeadas as viagens que, de acordo com o MPF, foram pagas com dinheiro de corrupção da Petrobras; entre 2013 e 2015, a família de Cunha viajou nove vezes ao exterior, com gastos nos cartões de crédito que totalizaram US$ 526.760; na denúncia, o MPF disse que os gastos são incompatíveis com a renda declarada pelo casal e que a jornalista tinha "consciência dos crimes que praticava" quando ia às compras

O cruzamento entre as faturas do cartão de crédito internacional da jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o álbum de fotos no Facebook permite que sejam mapeadas as viagens que, de acordo com o MPF, foram pagas com dinheiro de corrupção da Petrobras; entre 2013 e 2015, a família de Cunha viajou nove vezes ao exterior, com gastos nos cartões de crédito que totalizaram US$ 526.760; na denúncia, o MPF disse que os gastos são incompatíveis com a renda declarada pelo casal e que a jornalista tinha "consciência dos crimes que praticava" quando ia às compras (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - O cruzamento entre as faturas do cartão de crédito internacional da jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o álbum de fotos no Facebook permite que sejam mapeadas as viagens que, de acordo com o Ministério Público Federal, foram pagas com dinheiro de corrupção da Petrobras. A informação é do colunista Lauro Jardim.

Entre 2013 e 2015, a família de Cunha viajou nove vezes ao exterior, para destinos como Nova York, Miami, Orlando, Barcelona, Zurique, Roma, Paris, Lisboa, Dubai, e São Petesburgo, com gastos nos cartões de crédito que totalizaram US$ 526.760. Vale ressaltar o parlamentar e uma uma das filhas, Danielle, também tinham cartões internacionais. As faturas eram pagas com dinheiro da conta suíça Köpek, qu foi abastecida com recursos que vinham do esquema de corrupção na Petrobras, segundo a denúncia que tornou Cláudia ré na Lava-Jato.

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Desse montante, os gatos de Cláudia no cartão somaram US$ 81.172, segundo a Lava Jato. As faturas do cartão de Cunha totalizaram US$ 169.730 e as de Danielle, US$ 269.327. 

Fotos

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As primeiras fotos que coincidem com faturas encontradas pela Lava-Jato foram tiradas no começo de 2013, quando Cunha e Cláudia viajaram à Espanha para a formatura de Danielle, em um MBA na escola de negócios Esade — que teria custado US$ 119 mil, transferidos da mesma conta suíça Köpek, não declarada por Cláudia.

A jornalista também publicou imagens de pratos com lagostas, camarões e ostras, e fez uma série de selfies na praia de Barcelona. As fotos indicam que a mulher de Cunha também viajou com Danielle a Paris, na França. Com o cartão de crédito, a jornalista ez uma compra na camisaria Charvet Place Vendôme, de € 395, e tirou um punhado de fotos, ora com a Torre Eiffel, ora com o Sena.

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Meses depois, em setembro de 2013, quando foi a Nova York (EUA), ela gastou US$ 3.209 na loja de departamento de luxo Berdorf Goodman e outras centenas na joalheria Tiffany e na perfumaria Sephora.

Denúncia do MPF

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O MPF disse na denúncia que Cláudia tinha "consciência dos crimes que praticava" quando ia às compras. "Esses gastos exorbitantes evidentemente desbordam, no plano do senso comum, do padrão de qualquer funcionário público, por mais que seja um deputado federal", afirmou.

O MPF ressalta que os gastos são incompatíveis com a renda declarada pelo casal. “As despesas de cartão de crédito no exterior no montante superior a US$ 1 milhão no prazo de sete anos pagas foram totalmente incompatíveis com a renda e o patrimônio declarado de Eduardo Cunha (...) e de Cláudia Cruz”. Em 2015, Cláudia declarou à Receita Federal ter recebido em 2014 R$ 76.711,20 por serviços prestados para pessoas físicas e ser dona de um patrimônio de R$ 3,7 milhões.

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A defesa da jornalista afirmou que o dinheiro “não era de corrupção e que isso ficará provado no processo”.

 

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