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Cunha quer acabar com modelo de partilha no pré-sal

O presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), declarou, nesta segunda (9), sua posição contrária ao modelo de partilha na exploração do petróleo. Segundo Cunha, "o modelo não funciona" e foi um "grande erro" adotá-lo; "O modelo não funciona. Como a exploração do petróleo é no Rio de Janeiro, se mudar o modelo, vai estimular investimentos que a Petrobras não tem condição de fazer. Não é questão de comprar briga, mas de discutir o assunto. A obrigação de a Petrobras participar de todos os investimentos não é boa. A Petrobras não tem condição financeira de dar conta dos investimentos que começou a fazer, que dirá de investimentos futuros. Vai atrasar o País", afirmou

O presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), declarou, nesta segunda (9), sua posição contrária ao modelo de partilha na exploração do petróleo. Segundo Cunha, "o modelo não funciona" e foi um "grande erro" adotá-lo; "O modelo não funciona. Como a exploração do petróleo é no Rio de Janeiro, se mudar o modelo, vai estimular investimentos que a Petrobras não tem condição de fazer. Não é questão de comprar briga, mas de discutir o assunto. A obrigação de a Petrobras participar de todos os investimentos não é boa. A Petrobras não tem condição financeira de dar conta dos investimentos que começou a fazer, que dirá de investimentos futuros. Vai atrasar o País", afirmou (Foto: Valter Lima)

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247 - O presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), declarou, nesta segunda-feira (9), sua posição contrária ao modelo de partilha na exploração do petróleo. Segundo Cunha, "o modelo não funciona" e foi um "grande erro" adotá-lo.

"O modelo não funciona. Como a exploração do petróleo é no Rio de Janeiro, se mudar o modelo, vai estimular investimentos que a Petrobras não tem condição de fazer. Não é questão de comprar briga, mas de discutir o assunto. A obrigação de a Petrobras participar de todos os investimentos não é boa. A Petrobras não tem condição financeira de dar conta dos investimentos que começou a fazer, que dirá de investimentos futuros. Vai atrasar o País", afirmou ele, em entrevista ao Estadão.

O modelo de partilha é veementemente defendido pelo PT, por Lula e pela presidente Dilma Rousseff. Ela, inclusive, voltou a reforçar que o governo não irá alterar o modelo em discurso no aniversário do PT na última sexta-feira. A mudança no modelo tem sido defendida pela oposição e pela grande mídia. 

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