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Brasil

CUT esclarece: plebiscito não é a posição da central

Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores divulga posicionamento em que esclarece não ser favorável à convocação de um plebiscito sobre novas eleições, o que reduziria o mandato constitucional da presidente Dilma Rousseff; "A CUT esclarece que esta não é a posição da central. Ao mesmo tempo, a CUT considera que as iniciativas dos senadores ou da própria presidenta Dilma fazem parte de suas prerrogativas, que respeitamos se isto contribuir para a saída democrática na luta contra o golpe", diz o texto

Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores divulga posicionamento em que esclarece não ser favorável à convocação de um plebiscito sobre novas eleições, o que reduziria o mandato constitucional da presidente Dilma Rousseff; "A CUT esclarece que esta não é a posição da central. Ao mesmo tempo, a CUT considera que as iniciativas dos senadores ou da própria presidenta Dilma fazem parte de suas prerrogativas, que respeitamos se isto contribuir para a saída democrática na luta contra o golpe", diz o texto (Foto: Gisele Federicce)
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247 - A Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), cujos dirigentes se reuniram nesta terça-feira 5, divulgou um posicionamento em que esclarece não ser favorável à convocação de um plebiscito sobre novas eleições, o que reduziria o mandato constitucional da presidente Dilma Rousseff. Leia abaixo a íntegra:

A resposta da CUT sobre o plebiscito para novas eleições

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A CUT, juntamente com os movimentos sociais parceiros, está na luta contra o golpe, em respeito ao resultado democrático das urnas e ao mandato da presidenta Dilma Rousseff.

Os conservadores, reacionários e entreguistas, por não conseguir ganhar as eleições no voto, partiram para o golpe de Estado. Começaram na Câmara e agora o golpe do impeachment depende de votação no Senado. Os golpistas estão executando o projeto neoliberal derrotado nas urnas.

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A CUT não abre mão do direito de continuar afirmando que o presidente interino é ilegítimo, que essa composição do Congresso Nacional é espúria. O maior problema político nacional é o próprio sistema político (o que inclui, além do Legislativo, um Judiciário sem qualquer controle democrático), que a CUT defende que seja reformado profundamente através de uma Constituinte exclusiva e soberana.

Reconhecemos que o Brasil vive um impasse e quem mais sofre com esse impasse é a classe trabalhadora. Por isso, a CUT se empenha neste momento em reunir as condições para uma greve geral em defesa de nossos direitos e conquistas, dos salários e empregos.

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É hora de impedir os abusos contra os/as trabalhadores/as e contra a maioria oprimida da nação. A CUT conclama todos os movimentos sociais e todos setores democráticos do Brasil para participar das mobilizações, manifestações, debates, greves e ocupações que se desenvolvem neste momento.

Alguns senadores estão propondo a convocação de um plebiscito para antecipar as eleições presidenciais, com a recondução da presidenta Dilma Rousseff ao exercício pleno de seu mandato, como forma de conseguir mais votos contra o impeachment; aceitando assim a possibilidade de redução de seu mandato constitucional (2014-2018).

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A CUT esclarece que esta não é a posição da central. Ao mesmo tempo, a CUT considera que as iniciativas dos senadores ou da própria presidenta Dilma fazem parte de suas prerrogativas, que respeitamos se isto contribuir para a saída democrática na luta contra o golpe.

- Em defesa dos direitos sociais e trabalhistas

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- Em defesa dos salários e empregos

- Contra o aumento da idade mínima para aposentadoria e as mesmas regras para homens e mulheres

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- Por uma Constituinte para fazer a Reforma Política

- Em defesa da democracia!

São Paulo, 05 de julho de 2016

Executiva Nacional da CUT

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