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Brasil

CUT só negocia reforma da Previdência depois que a democracia voltar

"Queremos que o governo retire esse projeto de tramitação, tem que derrubar esse projeto. A CUT não vai sentar com o Temer para negociar, tem que retirar", afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT; "Qualquer reforma, nós só sentamos para discutir quando a democracia for restabelecida no Brasil”, acrescentou

18/03/2016- São Paulo- SP, Brasil- Protestos em apoio ao governo Dilma Rousseff, na avenida Paulista. Vagner Freitas de Moraes, presidente da Cut. Foto: Roberto Parizotti/ CUT (Foto: Leonardo Attuch)
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Da Rede Brasil Atual

A informação de que o presidente Michel Temer recuou em relação a alguns itens da reforma da Previdência foi interpretado pela CUT como um efeito da pressão popular sobre os deputados. Mas não é suficiente, segundo o presidente da central, Vagner Freitas. "Queremos que ele retire esse projeto de tramitação, tem que derrubar esse projeto. A CUT não vai sentar com o Temer para negociar, tem que retirar", afirmou o dirigente. "Qualquer reforma, nós só sentamos para discutir quando a democracia for restabelecida no Brasil”, acrescentou.

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Para ele, é preciso intensificar a pressão sobre governo e Congresso. "Na realidade, o Temer não mudou de ideia, os deputados federais que, pressionados pela classe trabalhadora, decidiram recuar. Os deputados sabem que não serão eleitos em 2018 se votarem favoravelmente à reforma da Previdência", disse o presidente da CUT.

As alterações, anunciadas pelo relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), devem ocorrer em cinco itens: aposentadoria de trabalhadores rurais, benefícios de prestação continuada (BPC), pensões, aposentadoria de professores e policiais e regras de transição para o novo regime. A proposta de idade mínima seria inegociável, segundo o governo e o relator.

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A CUT vê essa inflexão como efeitos das manifestações de 8, 15 e 31 de março. As centrais sindicais preparam uma paralisação nacional para o próximo dia 28, contra as reformas da Previdência e trabalhista, além da lei sancionada por Temer há uma semana sobre terceirização.

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