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Brasil

CUT-Vox: 79% não votarão em deputados pró-reforma trabalhista

Segundo pesquisa Vox Populi, 79% dos trabalhadores brasileiros não votarão em deputados que aprovaram a reforma trabalhista do governo Temer, cujas regras entram em vigor no próximo dia 11; para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os dados da pesquisa mostram o que temos afirmado para os trabalhadores: "A grande maioria dos parlamentares está no Congresso Nacional para defender os próprios interesses e não os direitos dos trabalhadores"; a reforma foi aprovada na Câmara em abril, sob protestos de deputados da oposição, que levaram cartazes da carteira de trabalho e caixões, declarando a morte da CLT, e em julho no Senado

Segundo pesquisa Vox Populi, 79% dos trabalhadores brasileiros não votarão em deputados que aprovaram a reforma trabalhista do governo Temer, cujas regras entram em vigor no próximo dia 11; para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os dados da pesquisa mostram o que temos afirmado para os trabalhadores: "A grande maioria dos parlamentares está no Congresso Nacional para defender os próprios interesses e não os direitos dos trabalhadores"; a reforma foi aprovada na Câmara em abril, sob protestos de deputados da oposição, que levaram cartazes da carteira de trabalho e caixões, declarando a morte da CLT, e em julho no Senado (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Levantamento do Instituto Vox Populi divulgado nesta quinta-feira 9 pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) indica que os parlamentares que apoiaram a reforma trabalhista do governo Temer, que acabou com direitos históricos dos trabalhadores, não devem ser reeleitos.

Segundo a pesquisa, 79% não votarão em deputados que aprovaram a reforma - Lei nº 13.467/2017 -, cujas regras entram em vigor no próximo dia 11. Apenas 6% responderam que votariam e 15% não souberam ou não quiseram responder.

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Os eleitores mais revoltados com os deputados defensores da pauta patronal, bancada por confederações empresariais, como CNI e FIESP, estão no Sudeste, onde 86% afirmaram que não votarão em deputados que aprovaram a reforma trabalhista. No Nordeste, o percentual dos que vão aposentar os traidores da classe trabalhadora é de 82%; no Centro-Oeste/Norte, 76%; e, no Sul, 55%.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os dados da pesquisa mostram o que temos afirmado para os trabalhadores: "A grande maioria dos parlamentares está no Congresso Nacional para defender os próprios interesses e não os direitos dos trabalhadores".

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E podem fazer isso porque comandam a pauta do Poder Legislativo. Pesquisa do Congresso em Foco mostrou que das onze bancadas mais atuantes na Câmara dos Deputados estão a ruralista, com 207 deputados; a empresarial, 208; e a das empreiteiras e construtoras, 226.

"Como eu disse, é claro que eles não estão lá para defender os trabalhadores, porém, exageram tanto no ataque aos direitos sociais e trabalhistas que correm o risco de não conseguirem se reeleger", conclui Vagner.

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Os dados da nova rodada da pesquisa CUT-Vox Populi mostram que a rejeição a quem votou contra o trabalhador atinge todas as regiões do país, todas as faixas etárias, de renda e escolaridade. 

O levantamento diz ainda que 80% das mulheres e 78% dos homens não querem reeleger deputado que votou regras trabalhistas que beneficiam patrões - como afirmaram 67% dos entrevistados pelos pesquisadores.

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A estratificação por renda mostra que, também, não darão seus votos para esses deputados 83% dos que ganham mais de 2 e até 5 salários mínimos (SM), 78% dos que quem ganha até 2 SM, e 75% mais de 5 SM.

Por idade, o cenário de rejeição é idêntico. Esses deputados não receberão os votos de 82% dos adultos, 77% dos jovens e 72% dos maduros. E por escolaridade, os percentuais foram 84% de quem cursou até o ensino médio, 76% ensino fundamental, e 77% ensino superior.

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A nova rodada da pesquisa CUT-VOX foi realizada em 118 municípios. Foram entrevistados 2000 brasileiros com mais de 16 anos de idade, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, em todos os segmentos sociais e econômicos.

A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 31 de outubro.

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