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Datafolha: brasileiro rejeita privatizações e agenda liberal

A agenda neoliberal de privatizações e ataque aos direitos trabalhistas é amplamente rejeitada pela população; é o que indica pesquisa do instituto Datafolha; segundo o levantamento, 60% são contra vender estatais, e 57%, contra a redução da CLT; nos últimos dias, evidenciou-se que as privatizações são alvo de controvérsia no seio do próprio governo Bolsonaro. Na sexta-feira (4), o presidente da República levantou dúvida sobre a compra da divisão de aviação civil da Embraer pela Boeing porque há a possibilidade de os 20% brasileiros da nova empresa serem vendidos aos americanos, ameaçando o que ele chamou de "patrimônio nosso"

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247 - Pesquisa realizada pelo instituto Datafolha em 18 e 19 de dezembro mostra que as privatizações e a redução das leis trabalhistas são rejeitadas pela maioria dos brasileiros: 60% e 57% dos ouvidos pelo Datafolha sobre essas duas práticas, respectivamente, discordam delas. A pesquisa ouviu 2.077 pessoas em 130 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

Ela aponta que apenas 34% concordam que o governo deve vender o maior número possível de suas empresas. 

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Outros 5% não têm opinião formada, e 1% se diz neutro.

A pesquisa indica que apenas entre partidários da sigla de Bolsonaro, o PSL, o apoio às privatizações é majoritário: 65% defendem a medida.

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Já entre aqueles que simpatizam com o PSDB, partido historicamente ligado à privatização, o número cai a 41%.

Entre os petistas observa-se o menor apoio às privatizações (29%).

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Segundo o Datafolha, as privatizações encontram maior aprovação entre os mais ricos, na faixa de rendas superior a dez salários mínimos (56%). Homens, pessoas com curso superior e moradores do Centro-Oeste e do Norte também são mais favoráveis à venda das estatais, segundo o Datafolha.

Nos últimos dias, evidenciou-se que as privatizações são alvo de controvérsia no seio do próprio governo Bolsonaro. Na sexta-feira (4), o próprio presidente levantou dúvida sobre a compra da divisão de aviação civil da Embraer pela Boeing porque há a possibilidade de os 20% brasileiros da nova empresa serem vendidos aos americanos, ameaçando o que ele chamou de "patrimônio nosso". 

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Mulheres, pessoas com escolaridade média, moradores do Sul e do Nordeste e os mais pobres rejeitam majoritariamente as privatizações.

Já em relação à reforma trabalhista, se mostram a favor da redução de leis no setor 40% dos brasileiros.

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Além dos 57% contrários, há também 3% de pessoas que dizem não ter opinião.

Homens, mais ricos e moradores do Sul são mais favoráveis à medida. No espectro de simpatia partidária, novamente aqueles que gostam do PSL de Bolsonaro lideram: 50%.

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Entre os que mais condenam o ataque aos direitos dos trabalhadores estão os mais pobres, mulheres, moradores do Centro-Oeste e do Norte e simpatizantes do PT — estes com 65% de discordância.

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