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DCM: defesa de Bretas por juízes indica que alguns são mais iguais que outros

Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo,destaca que a nota divulgada pela Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo em defesa do juiz Marcello Bretas e sua esposa das críticas por receberem "defende o indefensável: privilégios", além de tratar o assunto "como se essa notícia fizesse parte de uma campanha para desmoralizar juízes"; "No Brasil de hoje, como no livro de Orwell, que narra a revolução em uma fazenda que permite privilégios a porcos, alguns animais são mais iguais do que outros", afirma

Rio de Janeiro - Juiz Marcelo Bretas (ao centro) recebe apoio de artistas, juízes federais, políticos e procuradores da força tarefa da Operação Lava-Jato (Fernando Frazão/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Para Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, a nota divulgada pela Associação dos Juizes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo em defesa do juiz Marcello Bretas e sua esposa das críticas por receberem "defende o indefensável: privilégios". "E faz isso como se juízes precisassem de vantagens para exercer sua atividade", completa.

"Cita a Constituição, artigo 93, inciso VII, que determina aos juízes fixarem residência na sede do juízo onde trabalham. Para isso, ou o Estado lhe oferece residência, ou lhe paga verba extra para alugar um imóvel. Até aí, tudo certo, embora verbas extras não devessem, em nenhuma hipótese, ultrapassar o teto constitucional, e não é o que acontece", observa.

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Carvalho, porém, ressalta que o "mais grave é quando o cônjuge do magistrado já recebe auxilio-moradia, e o juiz faz como Bretas: recorre ao Judiciário para um colega juiz também lhe garanta o benefício. Tudo em casa", diz.

Segundo o editor do DCM, a nota da Associação dos Juízes Federais criticou a divlgação do fato "como se essa notícia fizesse parte de uma campanha para desmoralizar juízes".

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"A constante campanha para tentar desmoralizar os juízes federais brasileiros, portanto, pretende não só subtrair um direito como denegrir a honra dos que hoje mais se empenham em coibir o maior dos males da Administração Pública brasileira, a corrupção organizada e voraz, responsável pelo atraso e por milhares de mortes nas filas de hospitais, crianças sem escola, idosos abandonados e ausência de saneamento básico e segurança pública por todo o país", disse a Associação. Esse é o tipo de demagogia que obriga a se pensar em atualizar o conceito de cinismo", afirma.

"No Brasil de hoje, como no livro de Orwell, que narra a revolução em uma fazenda que permite privilégios a porcos, alguns animais são mais iguais do que outros", finaliza.

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Leia a íntegra do texto.

 

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