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Decisão do Exército é "altamente preocupante" e ameaça integridade das Forças Armadas, alerta Celso Amorim

Ex-ministro da Defesa, Celso Amorim disse que o Exército deixou o regulamento de lado "para acomodar certos interesses" ao não punir Eduardo Pazuello pela participação no ato político de apoio a Bolsonaro. "Não são só as Forças Armadas que têm sua integridade ameaçada. São as instituições democráticas"

Eduardo Pazuello e Celso Amorim (Foto: Divulgação)
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247 - O ex-chanceler Celso Amorim, ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff, disse que a decisão do Comando Exército de não punir o general Eduardo Pazuello por participar do ato político de apoio a Jair Bolsonaro é "altamente preocupante para as instituições brasileiras".

"Não são só as Forças Armadas que têm sua integridade ameaçada. São as instituições democráticas. Como ex-ministro da Defesa eu lamento muito, porque eu vi como nós discutíamos as coisas com seriedade quando havia uma objeção séria das Forças Armadas a qualquer coisa, tudo era sempre conversado, negociado, eu nunca vi uma coisa assim, uma imposição. Nunca houve isso. Então eu fico muito preocupado, muito triste", afirmou Amorim ao jornal O Globo.

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Na avaliação do ex-ministro da Defesa, é "altamente preocupante" quando as Forças Armadas, em especial o Exército, deixam as regras, o regulamento, de lado "para acomodar certos interesses".

"Elas não podem arbitrar nada. Mas poderiam, por exemplo, se houver uma situação como ocorreu nos Estados Unidos, no Capitólio, convocado pelo Supremo ou pelo Congresso, o Exército poderia agir, uma vez que ninguém pode confiar no que vai fazer a Polícia Militar. Com essa atitude agora, esse poder de última instância fica afetado", afirmou Celso Amorim.

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