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Brasil

Decisão do STF 'pode ser o fim da Lava Jato'

Procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que atua na Operação Lava Jato, questionou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, segundo ele, "pode significar o fim da Lava Jato tal qual conhecemos"; temor é que o desmembramento das investigações que não possuem conexão direta com os desvios ocorridos na Petrobras, de maneira que possam ser julgadas por outros ministros da Corte, acabe atrapalhando as investigações e a punição dos envolvidos; "Estamos desvelando a compra de apoio político-partidário pelo governo federal, por meio de propina institucionalizada nos órgãos públicos. Se não reconhecerem isso, vai ser um problema", disse

Procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que atua na Operação Lava Jato, questionou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, segundo ele, "pode significar o fim da Lava Jato tal qual conhecemos"; temor é que o desmembramento das investigações que não possuem conexão direta com os desvios ocorridos na Petrobras, de maneira que possam ser julgadas por outros ministros da Corte, acabe atrapalhando as investigações e a punição dos envolvidos; "Estamos desvelando a compra de apoio político-partidário pelo governo federal, por meio de propina institucionalizada nos órgãos públicos. Se não reconhecerem isso, vai ser um problema", disse (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos membros da força-tarefa da Operação Lava Jato, disse estar preocupado com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que desmembrou os casos que não possuem conexão direta com a investigação da corrupção na Petrobras. "Pode significar o fim da Lava Jato tal qual conhecemos", disse o procurador.

A observação do procurador tem a vem com as suspeitas de desvios no Ministério do Planejamento que envolvem a senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR). Na semana passada, o ministro do STF Teori Zavascki dividiu a investigação por entender que as suspeitas contra Gleisi não estão diretamente relacionadas com a Operação Lava Jato. Com a decisão, o caso foi parar nas mãos do ministro Dias Toffoli.

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O risco, segundo o procurador, é que os novos desdobramentos que não tratem da Petrobras sejam direcionados para outras varas federais e não sejam mais conduzidas pela força-tarefa.

"O que queremos mostrar é que não estamos investigando a Petrobras. Nós nem começamos a investigação por ela", destacou o procurador em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. "Estamos desvelando a compra de apoio político-partidário pelo governo federal, por meio de propina institucionalizada nos órgãos públicos. Se não reconhecerem isso, vai ser um problema", afirmou.

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