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Brasil

Delação de Palocci à PF coloca a Ambev na mira da Lava Jato

Em uma decisão sigilosa, o ministro do STF Edson Fachin destaca que o ex-ministro Antonio Palocci afirmou em sua delação premiada à PF que a fabricante de bebidas Ambev teria realizado “pagamentos indevidos” a ele próprio e aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, para impedir o aumento de impostos no segmento de bebidas alcóolicas. Esta é a primeira que a multinacional é citada em delações da Lava Jato

Antonio Palocci (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)
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247 - Em uma decisão sigilosa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin destaca que o ex-ministro Antonio Palocci afirmou em sua delação premiada à Polícia Federal que a fabricante de bebidas Ambev teria realizado “pagamentos indevidos” a ele próprio e aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Esta é a primeira que a multinacional é citada em delações da Lava Jato. Segundo o depoimento do ex-ministro, o objetivo da Ambev era impedir o aumento de impostos sobre o segmento de bebidas alcóolicas. 

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o despacho de Fachin não cita valores ou datas de quando os valores teriam sido repassados. Estes detalhes, segundo a reportagem, estariam em anexos preservados sob sigilo que estariam sendo analisados pela força-tarefa da Lava Jato em São Paulo. 

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O acordo da delação de Palocci com a Polícia Federal foi homologado por Fachin em outubro do ano passado, após o Ministério Público Federal (MPF) recusar a proposta feita por ele. O PT rebateu as acusações de Palocci e disse, por meio de nota, que o ex-ministro “fez um negócio milionário com a Lava Jato para sair da cadeia com muito dinheiro em troca de mentiras” e que “nada do que ele diga sobre o PT merece crédito, muito menos por meio de supostos vazamentos direcionados politicamente”. 

A defesa do ex-presidente Lula ressaltou que Palocci “é apenas um instrumento da Lava Jato para atacar (o ex-presidente) com mentiras e narrativas que não podem ser confirmadas por testemunhas ou por documentos”. As defesas de Dilma e da Ambev não se pronunciaram sobre o assunto. 

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