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Delcídio: Cunha era menino de recados de André Esteves

O senador Delcídio do Amaral disse na delação premiada que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atuava como “menino de recados” do ex-controlador do Banco BTG Pactual, André Esteves, preso em dezembro do ano passado junto com o senador; de acordo com o parlamentar, Cunha atuava a favor do BTG em medidas provisórias que poderiam favorecer o banco

O senador Delcídio do Amaral disse na delação premiada que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atuava como “menino de recados” do ex-controlador do Banco BTG Pactual, André Esteves, preso em dezembro do ano passado junto com o senador; de acordo com o parlamentar, Cunha atuava a favor do BTG em medidas provisórias que poderiam favorecer o banco (Foto: Valter Lima)
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André Richter, da Agência Brasil - O senador Delcídio do Amaral (MS) disse na delação premiada à Procuradoria-Geral da República (PGR), que foi homologada hoje (15) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atuava como “menino de recados” do ex-controlador do Banco BTG Pactual, André Esteves, preso em dezembro do ano passado junto com o senador. De acordo com o parlamentar, Cunha atuava a favor do BTG em medidas provisórias (MPs) que poderiam favorecer o banco.

“Recentemente a Câmara dos Deputados apresentou emenda a uma MP [668 ou 681] possibilitando a utilização de ativos em instituições em liquidação de dívidas. Mais uma tentativa, entre outras, de incursões do André junto ao deputado Eduardo Cunha com o propósito de incluir mecanismos para que bancos falidos utilizassem os Fundos de Compensação de Variações Salariais [FCVS] para quitarem dividas com a União”, diz um dos anexos da delação.

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Com base nas acusações, o senador e Esteves foram denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a procuradoria, Delcídio tentou dissuadir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de aceitar o acordo de delação com o Ministério Público Federal (MPF). Caso o acordo fosse firmado, o ex-diretor da Petrobras não deveria mencionar o senador e André Esteves.

O senador está em processo de desfiliação do PT. A defesa de cunha foi procurada pela Agência Brasil, mas não retornou até a publicação da matéria.

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