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Brasil

Delta: R$ 300 mi em contratos com prefeituras de Goiás

Construtora vinculada a Cachoeira tem negócios com as prefeituras de Goiânia, Anápolis, Catalão e aparecida de Goiânia, além de vários contratos com o governo do Estado

Delta: R$ 300 mi em contratos com prefeituras de Goiás (Foto: Edição/247)
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Goiás247 - Desde que chegou a Goiás, em 2003, a Delta Construções já amealhou mais de R$ 300 milhões apenas em contratos com prefeituras goianas. Administrações do PT e do PMDB foram as que mais realizaram contratos com a Delta Construções no Estado nos últimos sete anos. A empresa também mantém contratos com o governo do Estado nas áreas de pavimentação de rodovias e locação de veículos para Segurança Pública. Os contratos passaram por auditoria da Controladoria Geral do Estado e foram alvos de diversas recomendações.

Em Goiânia, a Delta chegou em 2005, com o então prefeito Iris Rezende (PMDB), e continuou a fazer negócios com a ascensão de Paulo Garcia (PT). Desde 2005 foram fechados 12 contratos. A maioria envolve trabalhos de pavimentação, no valor de R$ 218,4 milhões. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instalada em Brasília, e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Goiás investigam os negócios da empresa Delta com políticos e pode convocar Iris Rezende para explicar os contratos, principalmente aqueles que receberam aditivos – um instrumento jurídico de direito administrativo que pode ferir a Lei de Licitações.

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As obras mais visíveis da Delta Construções em Goiás estão nos dois elevados, da Avenida 85 sobre a Praça do Chafariz e na Praça do Ratinho. Conforme os editais de licitações, existem ainda contratos de locação de máquinas e equipamentos para Comurg e Amob – empresas públicas do município de Goiânia.

Existe também um contrato de locação de 19 caminhões de coleta de lixo ao custo de R$ 3,7 milhões. Este contrato foi celebrado no final de 2011 e traz a dispensa de licitação. Na época, a prefeitura alegou urgência por conta das festas de fim de ano. Em Aparecida de Goiânia, a coleta de lixo urbano garantiu a Delta Construções um valor R$ 51,47 milhões.

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Em Catalão, cidade também nas mãos de dois peemedebistas (primeiro Adib Elias e depois Velomar Rios), o contrato para coleta de lixo e varrição de ruas chegou a R$ 28 milhões. Conforme o jornal Opção, de Goiânia, é forte a aproximação entre o ex-diretor da Delta, Cláudio Abreu, e o ex-prefeito Adib Elias. Conforme o impresso, Abreu estaria construindo uma mansão na cidade. Agora, uma liminar concedida pelo desembargador Zacarias Neves Coelho, do Tribunal de Justiça de Goiás, impede a CPI do Estado de investigar os contratos da empresa com a Prefeituras de Catalão.

A medida cautelar da Justiça goiana também de estende à Prefeitura de Aparecida de Goiânia, administrada pelo peemedebista Maguito Vilela, que sempre manteve vínculos próximos com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Maguito foi o gobvernador a firmar contrato com a Gerplan, empresa de Cachoeira, para explorar a loteria do Estado de Goias – contrato que continuou em vigência na administração de Marconi Perillo até que em 2004 uma Medida Provisória proibiu os videojogos no Brasil.

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Outro contrato para varrição, coleta de lixo e operação do aterro sanitário foi firmado em Anápolis. Os anapolinos pagaram R$ 101 milhões para a Delta, em contrato que foi firmado em 2010 e vale por cinco anos. O prefeito Antônio Gomide (PT) nega relações com o grupo de Carlos Cachoeira e Delta Construções, apesar de uma gravação divulgada pela revista Veja mostrar o irmão do executivo, o deputado federal Rubens Otoni, ao lado de Carlos Cachoeira em uma suposta negociação.

Em Senador Canedo, situação semelhante: fora as ambulâncias, todos os veículos utilizados pela prefeitura sora terceirizados. Eles apresentam placas de Anápolis e estariam supostamente ligados a negócios de Carlos Cachoeira.

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Auditoria

As auditorias especiais da CGE abrangeu os contratos firmados pelo Governo de Goiás com a Delta entre janeiro de 2007 e abril de 2012. A conclusão foi de que dez contratos firmados com a Delta – nos exercícios de 2006, 2009 e 2011 – possuem falhas e foram considerados passíveis de maiores esclarecimentos. Os contratos envolvem a Agetop, a Secretaria de Segurança Pública e a Ceasa. Os outros nove procedimentos auditados não foram considerados lesivos aos cofres públicos. Um deles por ter seus desdobramentos regulares e os outros oito por não terem sido efetivados na forma de contrato ou empenho. No caso destes oito últimos, em um foi recomendado a rescisão contratual, em três ocorre rescisão amigável, em um a CGE solicita a revogação da licitação (não houve execução contratual), noutro a licitação já foi revogada e em dois não houve pagamento (referentes ao Rodovida Urbano).

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