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Brasil

Intercept solta nova newsletter e detona Deltan: era entusiasta de vazamentos

Em nova newsletter divulgada neste sábado (22), o Intercept Brasil traz diálogos que comprovam que o procurador Deltan Dallagnol defendia com afinco o direito dos jornalistas de publicar processos vazados e afirmava que autoridades são sujeitas a críticas e têm menos direito à privacidade. Em novembro de 2015, num chat chamado PF-MPF Lava Jato 2, enquanto discutiam medidas para coibir vazamentos de informações da força-tarefa (“alguns vazamentos tem sido muito prejudiciais”), Dallagnol alertou seus colegas que utilizar o poder processual para investigar jornalistas que tenham publicado material vazado não seria apenas difícil mas "praticamente impossível", porque "jornalista que vaza não comete crime"

(Foto: Marcelo Camargo - ABR)
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247 -  Em nova newsletter divulgada neste sábado (22), o site Intercept Brasil traz diálogos que comprovam que o coordenador da força tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, defendida com afinco o direito dos jornalistas publicarem processos vazados e afirmava que autoridades são sujeitas a críticas e têm menos direito à privacidade.

Em novembro de 2015, num chat chamado PF-MPF Lava Jato 2, enquanto discutiam medidas para coibir vazamentos de informações da força-tarefa (“alguns vazamentos tem sido muito prejudiciais”), Dallagnol alertou seus colegas que utilizar o poder processual para investigar jornalistas que tenham publicado material vazado não seria apenas difícil mas "praticamente impossível", porque "jornalista que vaza não comete crime".

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Em Janeiro de 2017, os procuradores lamentaram o fato do Brasil ter perdido posições no ranking de percepção da corrupção publicado pela Transparência Internacional, e expressaram admiração pela Dinamarca, que lidera o ranking. Após publicar um link para o ranking num chat no Telegram chamado "BD", a procuradora Monique Chequer (que não pertence à Lava Jato em Curitiba) afirmou que o sucesso dos esforços de combate a corrupção na Dinamarca se devem porque o país – ao contrário do Brasil – valoriza e protege as fontes que expõe corrupção (os whistle-blowers).

08:04:22 Monique https://www.transparency.org/news/feature/corruption_perceptions_index_201 

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08:05:19 Monique: Saiu o índice de percepção da corrupção de 2016. Brasil caiu 3 posições. Aliás, 2/3 dos países caíram de posições. Dinamarca ainda liderando. 08:20:47 Monique É a matéria que saiu ontem. 08:21:39  Aqui 

08:25:45  Esse artigo antigo explica o sempre sucesso da Dinamarca e atribui uma das causas ao fato do país incentivar os “whistle-blower”: http://budapesttimes.hu/2013/03/19/why-denmark-always-finishes-on-top/ 

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08:33:49 Livia Tinoco: Infelizmente, estamos muito, muito longe do modelo da Dinamarca 08:43:25 

Monique: “Many companies also make use of so- called “whistle-blower” systems that have become very popular in Denmark”. 

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08:44:07  Enquanto aqui no Brasil há “complexa” discussão se o delator é imoral ou não.


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