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Depoimentos que absolviam reitor foram ignorados, diz professor da UFSC

O professor Eduardo Mello e Souza, da Universidade Federal de Santa Catarina, em post no Facebook, diz que depoimentos que absolveriam o ex-reitor Luiz Carlos Cancellier foram ignorados desde o inquérito pela polícia e pelo Ministério Público; "Ele vai preso, perde o cargo e, quando liberado, fica proibido de entrar na própria universidade. Requinte de crueldade: é autorizado a duas horas para orientação acadêmica no doutorado. Um minuto a mais e voltaria pra prisão. Quando esses ingredientes encontram uma pessoa de bem, para quem a honra e a biografia não têm preço, a morte passa a ser uma opção. É a vítima que prefere se jogar pela janela a suportar o incêndio que a cerca"

O professor Eduardo Mello e Souza, da Universidade Federal de Santa Catarina, em post no Facebook, diz que depoimentos que absolveriam o ex-reitor Luiz Carlos Cancellier foram ignorados desde o inquérito pela polícia e pelo Ministério Público; "Ele vai preso, perde o cargo e, quando liberado, fica proibido de entrar na própria universidade. Requinte de crueldade: é autorizado a duas horas para orientação acadêmica no doutorado. Um minuto a mais e voltaria pra prisão. Quando esses ingredientes encontram uma pessoa de bem, para quem a honra e a biografia não têm preço, a morte passa a ser uma opção. É a vítima que prefere se jogar pela janela a suportar o incêndio que a cerca" (Foto: Charles Nisz)
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247 - Para o professor Eduardo Mello e Souza, da Universidade Federal de Santa Catarina, depoimentos que absolviam o reitor Luiz Carlos Cancellier (foto) foram ignorados desde o inquérito. Em depoimento em seu Facebook, o docente da UFSC diz que a mesma postura da polícia foi adotada pelo Ministério Público. "Depoimentos que absolviam Cancellier foram ignorados no inquérito. Outros testemunhos que desabonavam o corregedor/ desafeto/ acusador foram ignorados. Provas colhidas sem qualquer contraditório", escreveu Souza.

O ex-reitor da UFSC foi encontrado morto nesta segunda-feira num shopping de Florianópolis após ter se suicidado. Para a OAB/SC, o professor foi vítima de perseguição judicial e midiática, após ter sido acusado de desvio de recursos em cursos de educação à distância da UFSC.  

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Para Souza, outro agravante no caso estava na juíza: "Uma juíza jovem que, a despeito do conhecimento técnico, é desprovida de qualquer vocação para a magistratura". Para Souza, o colega foi "um professor de vida simples e que só construiu pontes nessa vida".

O docente da UFSC tenta explicar as razões para o suicídio do colega "Ele vai preso, perde o cargo e, quando liberado, fica proibido de entrar na própria universidade. Requinte de crueldade: é autorizado a duas horas para orientação acadêmica no doutorado. Um minuto a mais e voltaria pra prisão. Quando esses ingredientes encontram uma pessoa de bem, para quem a honra e a biografia não têm preço, a morte passa a ser uma opção. É a vítima que prefere se jogar pela janela a suportar o incêndio que a cerca", finalizou Souza em seu post.

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