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Depois de Costa, Youssef estuda delação premiada

Advogado Antônio Figueredo Basto admitiu que o doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato, poderá mudar de ideia e negociar acordo com a Justiça, como o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa; “Se fizerem uma proposta que atenda aos interesses de Youssef, e é ele quem decide, ele tem todo o direito de procurar o melhor caminho de ir para casa”; doleiro é acusado de chefiar quadrilha de lavagem de dinheiro e pagamento de propina a servidores públicos, que movimentou mais de R$ 10 bilhões; segundo reportagem da Veja, em depoimentos, Costa já envolveu deputados, senadores e governadores no esquema

Advogado Antônio Figueredo Basto admitiu que o doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato, poderá mudar de ideia e negociar acordo com a Justiça, como o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa; “Se fizerem uma proposta que atenda aos interesses de Youssef, e é ele quem decide, ele tem todo o direito de procurar o melhor caminho de ir para casa”; doleiro é acusado de chefiar quadrilha de lavagem de dinheiro e pagamento de propina a servidores públicos, que movimentou mais de R$ 10 bilhões; segundo reportagem da Veja, em depoimentos, Costa já envolveu deputados, senadores e governadores no esquema (Foto: Roberta Namour)
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247 – Após obter acordo de delação premiada com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o Ministério Público Federal está prestes a fechar colaboração com o doleiro preso Alberto Youssef, acusado como chefe de quadrilha de lavagem de dinheiro e pagamento de propina a servidores, que movimentou mais de R$ 10 bilhões.

Em seus depoimentos, Costa decidiu denunciar as relações suspeitas entre políticos e empresas em contratos com a estatal. Nas mais de 40 horas de depoimento à Polícia Federal, Paulo Roberto Costa menciona, segundo a revista Veja, governadores, como Sergio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e o falecido Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco; seis senadores, o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, e pelo menos 25 deputados federais como parte do esquema.

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Num primeiro momento, Youssef negou a orientação de Costa para colaborar com a Justiça. Mas, ontem, o advogado Antônio Figueredo Basto admitiu que o doleiro poderá mudar de ideia. “Se fizerem uma proposta que atenda aos interesses de Youssef, e é ele quem decide, ele tem todo o direito de procurar o melhor caminho de ir para casa”, disse Basto em entrevista ao Globo.

A família de Youssef também o pressiona para aceitar o acordo e assim se livrar de parte de futuras condenações (leia mais no blog do Josias). Mesmo com a delação, o doleiro teria de ficar mais dois ou três anos preso. Esse teria sido o empecilho até agora para contar o que sabe. Ele também cobra garantia de reaver seu dinheiro bloqueado.

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