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Brasil

Deputados bolsonaristas espalham fake news para descaracterizar PL sobre novas configurações de famílias

Proposta de Orlando Silva (PCdoB-BA) com relatoria de Túlio Gadêlha (PDT-PE) visa, na verdade, ampliar o reconhecimento de famílias pelo Estado

Orlando: Bolsonaro rebaixa o povo ao atacar filosofia e sociologia (Foto: Agência Câmara)
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Revista Fórum - Fazendo girar a máquina das fake news, marca registrada do governo Bolsonaro, parlamentares protestaram no Plenário da Câmara, nesta terça-feira (20), para atacar o Projeto de Lei 3.369/2015, de autoria do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), que institui a previsão de diferentes configurações familiares para o reconhecimento do Estado.

O texto, que cita a o respeito e o reconhecimento de todas as formas de união que “se baseiem no amor, na socioafetividade, independentemente de consanguinidade, gênero, orientação sexual, incluindo seus filhos ou pessoas”, foi “interpretado” como apologia ao “poliamor”e escrachado por deputados do partido de Jair Bolsonaro, a exemplo da deputada federal Carla Zambelli (SP), que deu início à “disseminação” do que ela entendeu sobre o projeto.

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“O projeto 3.369/2015 do Orlando Silva propõe um novo formato de família, que pode ir da homoafetiva, passando pela poliamorosa e independente de consanguinidade. Em última análise, até incesto. Chega à pedofilia? Quem sabe! Pode tudo, certo?”, acusou Zambelli.

Na cola da base governista, o Deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), vociferou em Plenário que o PL era uma “aberração”, que tenta “legalizar a ‘suruba’ no país”.

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A proposta, no entanto, se baseia em um dado brutal da realidade brasileira, evidenciado por pesquisas publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam que as famílias no Brasil são cada vez mais chefiadas por mulheres e que 5,5 milhões de crianças do país não têm o nome do pai no registro de nascimento.

Em um artigo publicado nesta terça, Orlando explicou que, ao contrário das profecias bolsonaristas, o casamento consanguíneo é vedado pelo Código Civil brasileiro e que o projeto tem o intuito de atender “milhares de famílias, sejam de casais héteros ou homoafetivos, formadas a partir do generoso ato da adoção legal de crianças e que não podem ser discriminadas como autênticos núcleos familiares”.

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Confira a rreportagem completa na Revista Fórum

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