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Brasil

Deputados que votaram contra prisão de Silveira dizem que Brasil vive sob "ditadura de toga"

O Brasil vive uma "ditadura de toga" e os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) são "deuses de capa preta". Esta é a reação de parlamentares que votaram a favor da soltura do deputado bolsonarista Daniel Silveira, decretada na última terça-feira (16) pelo ministro Alexandre de Moraes e confirmada no dia seguinte pelo plenário da Corte

Daniel Silveira (Foto: Reprodução/YouTube)
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247 - Deputados insatisfeitos com a decisão da Câmara de manter Daniel Silveira preso acusam o STF de impor ao país uma "ditadura de toga".

Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), foi um dos mais exaltados deputados dentre os que votaram contra a prisão de Daneil Silveira. Ele escreveu no Twitter: "Um dia triste", "Vergonha!!! A Câmara dos Deputados legitimou hoje um abuso vergonhoso e abriu um precedente perigosíssimo para as decisões do STF". A DITADURA DA TOGA está OFICIALIZADA no Brasil!"

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Paula Belmonte (Cidadania-DF) não comentou após a votação, mas no dia 17 disse que "a democracia brasileira é a ditadura dos Deuses de capa preta".

Kim Kataguiri (DEM-SP) votou contra a prisão de Silveira porque "foi ilegal pela maneira como foi feita", mas ironizou a decisão da Casa ao afirmar que Silveira continuará preso "com apoio dos partidos que serviram de base para Lira, o candidato de [Jair] Bolsonaro".

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O deputado Alexis Fonteyne (SP) votou, como todos os deputados do Novo, pela soltura de Silveira. Um dia antes, escreveu que o caso "tem um pano de fundo muito maior". "É uma disputa de Poderes envolvendo vaidades que pode ter consequências perigosas. Pode o STF, ofendido, subir na mesa e mandar prender um membro do Legislativo?", questionou.

O correligionário Lucas Gonzalez (MG) considerou "vergonhosa a decisão da maioria da Câmara dos Deputados".

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Já Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou não ser "possível que execráveis falas em louvor ao AI-5 sejam respondidas com atos provenientes do Judiciário também dignos de um AI-5, posto que arbitrários e inconstitucionais".

Pouco antes da votação, o deputado Dr. Jaziel (PL-CE) disse que "todos os dias são criticados pastores, padres, deputados, senadores e o presidente da República." "Mas, pelo visto NINGUÉM pode criticar o STF. Vergonha!", enfatizou 

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Para a deputada policial Katia Sastre (PL-SP), "a prisão abre um precedente perigoso para nossa democracia".

"A Casa manteve uma PRISÃO CLARAMENTE ILEGAL, tanto pela falta de flagrância como pela errônea interpretação sobre a possibilidade de fiança. Uma lástima", disse. "Não compete ao STF reescrever a Constituição ou impor censuras."

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Informações do UOL

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