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'Desapontado', diz professor de Harvard e amigo de Dallagnol

Professor de Harvard Matthew Stephenson diz respeitar e gostar do amigo Deltan Dallagnol, mas acha que o procurador errou ao trocar ideias sobre estratégias da operação, que "demonstraram uma chocante e imperdoável quebra de ética do então juiz Moro" e um "erro de avaliação" do procurador

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247 - As "conversas demonstram uma chocante e imperdoável quebra de ética do então juiz Moro" e um "erro de avaliação" do procurador. A afirmação é do professor de direito de Harvard Matthew Stephenson, em artigo que trata sobre as conversas reveladas pelo The Intercept.

Amigo pessoal de Deltan Dallagnol, Stephenson disse ter ficado "desapontado" em ver procuradores que respeita "fazendo pouco caso dos valores de uma imprensa livre", ao defenderem que Lula não falasse ao jornal Folha de S.Paulo. Ele diz que Dallagnol errou ao trocar ideias sobre estratégias sobre a operação.

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"O juiz Moro jamais deveria ter enviado mensagens de texto particulares para Dallagnol com sugestões de como sua equipe deveria proceder", escreveu o professor no blog Global Anticorruption. segundo informou a BBC Brasil.

"E, francamente, Dallagnol – que, novamente, é alguém de quem gosto e respeito e penso ser uma pessoa decente e honrada – deveria ter gentilmente mas firmemente recuado quando recebeu essas mensagens, dizendo algo como: 'Agradeço suas sugestões, mas acho que provavelmente não deveríamos ter conversas privadas sobre o caso'", completou o professor, puxando a orelha do colega.

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Sobre as críticas de que a Lava Jato tem um viés político, o professor avalia com preocupação a conduta dos procuradores.

"Fiquei preocupado com vários aspectos das mensagens, porque discordo das conclusões políticas e legais da equipe da Lava Jato, e, o mais importante, porque me incomodei com procuradores falando tão abertamente sobre sua esperança de que um lado, em vez de outro, vença uma eleição", escreveu.

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Ele disse que o conteúdo das conversas apresentado até agora não fornece indício suficiente para dizer que a Lava Jato nasceu e cresceu com viés político.

"Em setembro de 2018, os promotores da Lava Jato estavam torcendo para que o PT perdesse a eleição, mas não há provas de que tenham tomado qualquer ação oficial inapropriada, e a hostilidade ao PT pode ter resultado dos ataques implacáveis ​​do PT à operação Lava Jato, incluindo ameaças de fechamento e denúncias pessoais dos promotores". minimiza o professor.

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