Desinformação é uma das causas de rejeição à vacina anti-HPV no Acre
Estudo da USP revelou que reações adversas sofridas por 12 jovens que foram medicados com a vacina no Acre não têm ligação com o medicamento em si, mas sim com a desinformação e a situação socioeconômica do Brasil
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247 - A vacina contra o HPV não foi a causadora de reações adversas as quais foram acometidos 12 jovens no Acre, é o que aponta um relatório do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo). O estudo realizado por 17 profissionais por nove meses evidencia que a causa está na desinformação, como teorias antivacinas, e na situação socioeconômica do Brasil.
Em setembro, 12 jovens foram submetidos a testes no Hospital das Clínicas para que fosse averiguada a razão dos efeitos colaterais sentidos por eles. Foi diagnosticado que 10 dos 12 adolescentes tinham crises não epilépticas de origem psicogênica, ou seja, causadas por fatores emocionais e que nada têm a ver com a vacina. Nos outros dois pacientes, que são irmãos, foi constatada epilepsia de origem genética.
Em 2014 um caso parecido ocorreu em Bertioga. À época, dez meninas foram medicadas com a vacina contra o HPV e foram internadas por relatarem dores no corpo e de cabeça e até mesmo paralisia. Foi averiguado que os sintomas eram de natureza emocional.
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