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Brasil

Dilma muda planos e busca diálogo com sindicatos

Presidente segue conselhos do PT e do ex-presidente Lula e passa a receber as centrais sindicais em Brasília a fim de tentar se aproximar do movimento trabalhista; ela também pode anunciar pacote de benefícios até 1º de maio; relação entre governo e sindicatos está frágil, especialmente devido à falta de acordo em relação à MP dos Portos

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247 – A presidente Dilma Rousseff decidiu seguir os conselhos do PT e do ex-presidente Lula e vem mudando seus planos em prol de uma aproximação do movimento sindicalista. A estratégia é revelada por sua agenda, que na semana passada, recebeu os presidentes de duas centrais sindicais – Vagner Freitas, da CUT (Central Única dos Trabalhadores), e Ricardo Patah, da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Novos passos ainda serão tomados em favor do movimento trabalhista: a presidente poderá participar, no próximo dia 12, da inauguração da nova sede do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que é filiado à UGT, e pode se encontrar com os sindicalistas nesta terça-feira 5 depois da realização da 7ª Marcha das Centrais Sindicais, em Brasília. A reunião não está oficialmente confirmada pela presidência.

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Além dos encontros, deve haver ainda uma operação intensiva por parte do governo para começar a atender as principais reivindicações dos trabalhadores. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo desta segunda-feira, um pacote de benefícios pode ser anunciado até 1º de Maio, Dia do Trabalho.

Falta de diálogo

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Durante a primeira metade de seu mandato, a presidente Dilma foi apenas criticada pelas centrais sindicais, ao contrário do que ocorre com seu antecessor, quem, segundo o movimento, sempre manteve o diálogo aberto com essas entidades. O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), chegou a dizer que a entidade apoiaria Lula caso ele se candidatasse em 2014, sem se manifestar favorável a Dilma. Na semana passada, Lula foi ovacionado em evento que lançou a comemoração dos 30 anos da CUT. Em seu discurso, o ex-presidente fez uma série de elogios à entidade, considerada por ele um exemplo na América Latina.

O embate mais recente entre governo e trabalhadores é a MP dos Portos, que trata da reestruturação do setor portuário, incluindo mudanças como a concessão de terminais à iniciativa privada e a forma de contratação dos trabalhadores. A medida preocupa os sindicalistas, que afirmam que haverá prejuízo para a classe trabalhadora. As entidades têm negociado mudanças no texto da MP com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, mas reclamam que o governo não cede em nada. A insatisfação gerou paralisação de seis horas em 36 portos de 12 estados há pouco mais de uma semana.

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