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Disputa de dados no Inep 'é retaliação às grandes manifestações', diz UNE

"Acreditamos que essa é uma tentativa de retaliação do governo às grandes manifestações do último dia 15, para perseguir as lideranças estudantis e os organizadores dos atos que tomaram conta do Brasil", destaca as entidades.

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247 - Em nota à imprensa, a UNE (União Nacional dos Estudantes), Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos) se pronunciaram sobre a informação de que a demissão do presidente do Inep, Elmer Vicenzi, foi motivada por uma queda de braço entre o departamento jurídico do órgão e o ministro da Educação, Abrahan Weintraub, após pedido de quebra de sigilo dos alunos para atender o interesse do governo de Jair Bolsonaro de criar uma nova carteira estudantil.

Para as entidades, a quebra do sigilo e a tentativa do governo de emitir uma nova carteira tem o "objetivo de atacar a autonomia e financiamento dos centros acadêmicos, DCEs e entidades nacionais".

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"Acreditamos que essa é uma tentativa de retaliação do governo às grandes manifestações do último dia 15, para perseguir as lideranças estudantis e os organizadores dos atos que tomaram conta do Brasil", destaca as entidades.

Confira a íntegra da nota: 

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A União Nacional dos Estudantes, a União Brasileira de Estudantes Secundaristas e a Associação Nacional de Pós-Graduandos receberam com indignação a notícia de que a demissão do Presidente do INEP tem relação com a insistência do Ministério da Educação em tentar acessar os dados pessoais dos estudantes brasileiros. Essa medida visa a emissão de carteira de identificação estudantil pelo Governo Federal com objetivo de atacar a autonomia e financiamento dos centros acadêmicos, DCEs e entidades nacionais. Acreditamos que essa é uma tentativa de retaliação do governo às grandes manifestações do último dia 15, para perseguir as lideranças estudantis e os organizadores dos atos que tomaram conta do Brasil.

Ao contrário do importante papel que o INEP deveria cumprir pra educação brasileira, o que vemos nos últimos dias é um total descaso e desrespeito. Em menos de cinco meses já foram três presidentes demitido, além de várias trocas nos dirigentes do órgão. Essa situação também coloca em risco a própria realização do ENEM, que deveria ser prioridade para o MEC ao invés da busca ilegal por informações de estudantes e perseguição ao movimento estudantil.

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Reforçamos ainda que tais medidas são ilegais, ferem o direito de privacidade de informações e dados pessoais, e infringem a lei da Meia Entrada (15.933) que estabelece que as entidades do movimento estudantil são emissoras da Carteira de Identificação Estudantil (CIE).

União Nacional dos Estudantes

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União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

Associação Nacional de Pós-Graduandos

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São Paulo, 17 de Maio de 2019.

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