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‘Dizem que não pode mudar a Constituição, mas para tirar direitos pode’

O coordenador da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim, fez um duro discurso contra o golpe arquiteto por Michel Temer e pelo senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), para tirar Dilma Rousseff da presidência, tentar estancar as investigações da Operação Lava Jato e retirar direitos dos trabalhadores, vendendo o País a estrangeiros; "Eles dizem que tem que respeitas a Constituição brasileira. Para mudar a Constituição e dar um golpe em Dilma, para retirar direitos trabalhistas, rasgar da CLT, eles mudam a Constituição", disse

O coordenador da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim, fez um duro discurso contra o golpe arquiteto por Michel Temer e pelo senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), para tirar Dilma Rousseff da presidência, tentar estancar as investigações da Operação Lava Jato e retirar direitos dos trabalhadores, vendendo o País a estrangeiros; "Eles dizem que tem que respeitas a Constituição brasileira. Para mudar a Constituição e dar um golpe em Dilma, para retirar direitos trabalhistas, rasgar da CLT, eles mudam a Constituição", disse (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - O coordenador da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim, fez um duro discurso contra o golpe arquiteto por Michel Temer e pelo senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), para tirar Dilma Rousseff da presidência, tentar estancar as investigações da Operação Lava Jato e retirar direitos dos trabalhadores, vendendo o País a estrangeiros.

"Eles dizem que tem que respeitas a Constituição brasileira. Para mudar a Constituição e dar um golpe em Dilma, para retirar direitos trabalhistas, rasgar da CLT, eles mudam a Constituição", disse. "Fora Temer, Diretas Já", complementou.

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A situação de Michel Temer ficou ainda mais complicada desde a última quinta-feira (18), quando veio a público uma gravação em que ele aparece dando aval ao empresário Joesley Batista, dono da JBS, para que o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) receba dinheiro e não feche acordo de delação premiada.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, confirmou que Temer cometeu crimes de corrupção, passiva, organização criminosa e tentativa de obstrução à Justiça. "Verifica-se que Aécio Neves, em articulação, dentre outros, com o presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investigações da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio de controle de indicação de delegados de polícia que conduzirão os inquéritos", afirma Janot, em documento enviado ao STF.

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Segundo o conteúdo do áudio, o empresário Joesley Batista, dono da JBS, disse a Temer que estava dando ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?". O teor das delações foi publicado pelo colunista Lauro Jardim, do Globo. 

Os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley também afirmaram que Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Depois, o parlamentar foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. 

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Em nota, Temer disse, na quinta-feira (18), que "jamais" solicitou pagamentos para obter o silêncio de Cunha e negou ter participado ou autorizado "qualquer movimento" para evitar delação do correligionário. 

Depois que Temer classificou a gravação como "clandestina", "manipulada" e "adulterada", em seu pronunciamento, neste sábado (20), a J&F, holding que controla a JBS, afirmou, em nota neste sábado, 20, que o empresário Joesley Batista entregou para a Procuradoria-Geral da República a íntegra da gravação de sua conversa com Michel Temer.

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De acordo com o texto, também foram entregues "os demais documentos que comprovam a veracidade de todo o material delatado". "Não há chance alguma de ter havido qualquer edição do material original, porque ele jamais foi exposto a qualquer tipo de intervenção", diz (veja aqui).

 

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