Dodge não endossa tese de procuradores: 'Não vejo risco de anulação de decisões da Lava Jato'
"Eu não vejo esse risco", afirmou a procuradora-geral Raquel Dodge, poucos antes da sessão penária do Supremo que decide se crimes comuns relacionados a crimes eleitorais devem ser julgados na Justiça Eleitoral; para procuradores da força-tarefa da Lava Jato, como Deltan Dallagnol, propagaram o discurso de que uma decisão nesse sentido seria catastrófica e poderia levar à anulação da Lava Jato
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247 - Nem mesmo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, endossou a tese midiática dos procuradores da Lava Jato de que há um risco de anulação de decisões da Operação Lava Jato se o Supremo Tribunal Federal decidir que casos de corrupção e lavagem de dinheiro, quando relacionados a caixa 2, devem ser processados na justiça eleitoral.
"Eu não vejo esse risco nesse momento", disse a procuradora, instantes antes da retomada do julgamento que discute a questão. A informação do colunista Fausto Macedo, do jornal o Estado de S. Paulo.
Para tentar constranger os ministros do Supremo, os procuradores da força-tarefa de Curitiba, com apoio do agora ministro Sergio Moro, lançaram o discurso de que uma eventual decisão do Supremo transferindo casos de caixa 2 para a Justiça eleitoral, seria algo catastrófico.
Apesar de defender que o casos em questão sejam mantidos na justiça comum, como defendem os procuradores, Dodge reforçou que qualquer que seja a decisão tomada, deve ser respeitada.
"Eu espero que a decisão de hoje seja nesta linha que defendi. Se não for, a minha instituição e eu também respeitarei essa decisão, mas é preciso é preciso também reorganizar as forças instituições com os instrumentos jurídicos que temos para continuar enfrentando o crime organizado, corrupção e lavagem de dinheiro. Esta é uma prioridade permanente da nossa instituição, e qualquer que seja o resultado continuaremos firmes nesse propósito", disse Dodge.
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