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Dodge pede federalização do caso Marielle até o dia 17, antes de deixar PGR

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, está correndo contra o tempo para pedir a federalização dos assassinatos da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL). Até a próxima terça-feira (17), a chefe da PGR entrará com um Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). Neste dia ela será sucedida pelo procurador da República Augusto Aras

(Foto: ABr | Mídia NINJA)
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247 - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, está correndo contra o tempo para pedir a federalização dos assassinatos da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Até a próxima terça-feira (17), a chefe da PGR entrará com um Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). Neste dia ela será sucedida pelo procurador da República Augusto Aras. 

Com base no pedido, a procuradora deverá alegar “grave violação de direitos humanos”, “necessidade de assegurar o cumprimento, pelo Brasil, de obrigações decorrentes de tratados internacionais” e “incapacidade” de prosseguir na apuração. 

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Segundo o jornal O Globo, Dodge também argumentará que o caso cabe ao STJ, uma vez que há indícios de envolvimento de pessoa com prerrogativa de foro para o Superior Tribunal. Seria o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) afastado, Domingos Inácio Brazão. Uma matéria do jornal fluminense apontou que, segundo a Polícia Federal, há uma disputa por pontos políticos que estaria por trás da suspeita de um possível envolvimento de Brazão no assassinato de Marielle e de Anderson Gomes, em março de 2018.

A suspeita continua sendo a de que o homicídio tenha ligação com o crime organizado. Marielle era ativista de direitos humanos e vinha denunciando a truculência policial nas favelas, bem como a atuação de milícias. Os crimonosos perseguiram o carro dela por cerca de três, quatro quilômetros e mataram-na em um lugar sem câmeras.

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O major também é investigado por envolvimento no Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais do Rio e suspeito de envolvimento com o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Outro alvo da Operação Os Intocáveis é o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado pelo MP-RJ como o chefe do Escritório do Crime. A mãe do policial trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj. O próprio parlamentar fez homenagens ao ex-capitão.

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O curioso é que, de acordo com registros da Alerj, o filho do presidente Jair Bolsonaro foi o único a votar contra a proposta do deputado estadual Marcelo Freixo (PSol), atual deputado federal, para conceder a medalha Tiradentes em homenagem à vereadora quando o pessolista ocupava um cargo no Legislativo do estado do Rio. 

Em março, foram presos dois suspeitos de serem os assassinos de Marielle: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz. O primeiro é acusado de ter feito os disparos e o segundo de dirigir o carro que perseguiu a parlamentar. 

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No primeiro semestre deste ano, a polícia do Rio prendeu dois suspeitos de serem os assassinos de Marielle: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz. O primeiro é acusado de ter feito os disparos e o segundo de dirigir o carro que perseguiu a parlamentar.

Lessa morava no mesmo condomínio de Bolsonaro. Outro detalhe é que Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos havia postado no Facebook uma foto ao lado de Jair Bolsonaro. Na foto, o rosto de Bolsonaro está cortado. 

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