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Durante gestão de Pedro Guimarães, ex-advogado de Flávio Bolsonaro conseguiu promoção relâmpago na Caixa

Salário de Luis Gustavo Botto Maia - que foi investigado pela suspeita de adulterar provas no escândalo das "rachadinhas" - saltou de R$ 3 mil para R$ 14 mil

Luis Gustavo Botto Maia, Pedro Guimarães e Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook | Waldemir Barreto/Agência Senado | Pillar Pedreira/Agência Senado)
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247 - Luis Gustavo Botto Maia, ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro (PL) e investigado no escândalo das "rachadinhas", recebeu uma promoção relâmpago do Rio de Janeiro para um cargo em Brasília com apenas oito meses de trabalho na Caixa Econômica Federal, comandada na época por Pedro Guimarães

De acordo com a Folha de S.Paulo, Botto Maia passou no concurso da instituição financeira para técnico bancário em 2014 e começou a trabalhar na unidade da Caixa na praça Jauru, em Jacarepaguá em abril de 2021. 

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Em novembro do mesmo ano, ele foi transferido para Brasília, onde foi alçado à condição de substituto eventual de assessor executivo da Diretoria Executiva de Marketing e Relacionamento Institucional. O salário de Botto Maia saltou de R$ 3 mil para R$ 14 mil. 

“Nos sistemas internos da Caixa, Botto Maia ainda aparece como lotado na sua agência original, apesar de não dar expediente lá desde o ano passado”, ressalta a reportagem. Ele, contudo, nega que tenha havido qualquer tipo de ingerência por parte do senador Flávio Bolsonaro para que ele fosse transferido.

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O parlamentar também nega ter atuado em benefício do seu ex-advogado. "Gustavo Botto Maia fez concurso público para a Caixa e passou. Além de concursado, se ele está em uma função de confiança, é porque provavelmente atende aos requisitos necessários", disse. 

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A defesa de Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa que deixou o cargo sob a acusão de assédio sexual e moral, também nega que ele tenha atuado para que Botto Maia fosse transferido.

A reportagem destaca, ainda, que Botto Maia foi investigado e chegou a ser alvo de mandados de busca e apreensão na Operação Anjo, em junho de 2020, quando trabalhava no gabinete do deputado estadual Renato Zaca (PRTB), apoiador de Bolsonaro. 

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Segundo o Ministério Público (MP), Botto Maia também teria obstruído a investigação e destruído provas referentes ao escândalo das rachadinhas durante o período em que advogou para Flávio Bolsonaro. 

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“Além da adulteração de provas, o MP apontou que Botto Maia ajudou a organizar a fuga de Fabrício Queiroz, pivô do escândalo, em 2019. O ex-policial foi encontrado pelos investigadores em junho de 2020 em uma casa de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, em Atibaia (SP)”, ressalta o periódico.

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