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Brasil

E a democracia resistiu ao golpe e à intolerância

Em 2015, a democracia brasileira passou por uma dura prova de fogo; de um lado, a oposição, liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), se aliou ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para promover um impeachment sem fundamentos jurídicos – ou seja, um golpe; de outro, grupos sociais disseminaram ódio nas redes sociais, revelando uma faceta nova da sociedade brasileira: a da intolerância, que atingiu diversas personalidades, como o ex-ministro Guido Mantega; o episódio mais recente, que revelou o quanto o Brasil adoeceu, foi a agressão ao cantor e compositor Chico Buarque; no entanto, apesar de tudo, a presidente Dilma Rousseff resistiu e inicia 2016 bem mais forte do que seus adversários gostariam

Em 2015, a democracia brasileira passou por uma dura prova de fogo; de um lado, a oposição, liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), se aliou ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para promover um impeachment sem fundamentos jurídicos – ou seja, um golpe; de outro, grupos sociais disseminaram ódio nas redes sociais, revelando uma faceta nova da sociedade brasileira: a da intolerância, que atingiu diversas personalidades, como o ex-ministro Guido Mantega; o episódio mais recente, que revelou o quanto o Brasil adoeceu, foi a agressão ao cantor e compositor Chico Buarque; no entanto, apesar de tudo, a presidente Dilma Rousseff resistiu e inicia 2016 bem mais forte do que seus adversários gostariam (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Eis que 2015 chega ao fim de um modo bem diferente daquele que foi sonhado pela oposição. Apesar de todas as dificuldades políticas e econômicas, a presidente Dilma Rousseff se mantém no cargo e o impeachment se tornou uma miragem distante depois que o Supremo Tribunal Federal invalidou o rito traçado pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Pode parecer pouco, mas é um grande feito quando se leva em conta a intensidade da agressão que se tramou contra a democracia brasileira. De um lado, a oposição, aliada à mídia familiar, buscou, desde a derrota nas eleições presidenciais de 2014, um atalho para retornar ao poder. Tentou-se de tudo: desde a recontagem das urnas até o pedido de impeachment ancorado na extravagante tese das pedaladas fiscais, acolhido por Cunha.

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Em paralelo, ao mesmo tempo em que envenenava o ambiente político com seu terceiro turno sem fim, a oposição patrocinava as pautas-bomba no Congresso, apostando na tese do 'quanto pior, melhor'. E isso sem falar nas demissões provocadas no setor de engenharia pelo fator Lava Jato.

O Brasil foi rebaixado por duas agências de risco, o desemprego cresceu fortemente, mas, apesar disso, a presidente Dilma conseguiu, no fim do ano, ver a seu lado um batalhão de pessoas dispostas a lutar pela democracia. A seu lado, perfilaram-se artistas, professores, juristas, sindicalistas e intelectuais – mesmo aqueles que não estão satisfeitos com a sua gestão.

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Tudo isso demonstrou que, em 2015, a democracia foi colocada como um bem maior, a despeito de todos os seus inimigos – tanto na política como nas franjas mais radicais da sociedade. O ano que chega ao fim foi marcado por vários episódios de intolerância. Ex-ministros, como Guido Mantega e Alexandre Padilha, foram agredidos em locais públicos. Chico Buarque, o maior artista brasileiro, foi insultado por um grupo de intolerantes no Leblon, demonstrando a que ponto a sociedade brasileira adoeceu.

No entanto, 2015 teve ainda o mérito de mostrar a natureza do golpe. Uma articulação sinistra, que uniu derrotados nas urnas, políticos corruptos que temem o avanço das investigações em curso e grupos fascistas que disseminam ódio e intolerância.

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Felizmente, eles não passaram, nem passarão em 2016.


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