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Economista de Bolsonaro planeja aprofundar teto de gastos e privatizar

 Paulo Guedes, o economista de Bolsonaro, é defensor ferrenho do teto dos gastos públicos realizado pelo governo Temer / Meirelles, com o auxílio do congresso; Guedes não apenas defende o corte, como promete aprofundá-lo: “eu estou botando teto em todas as minhas despesas; financeiro também; não quero gastar mais que R$ 300 bilhões”

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247 – Paulo Guedes, o economista de Bolsonaro, é defensor ferrenho do teto dos gastos públicos realizado pelo governo Temer / Meirelles, com o auxílio do congresso. Guedes não apenas defende o corte, como promete aprofundá-lo: “eu estou botando teto em todas as minhas despesas. Financeiro também. Não quero gastar mais que R$ 300 bilhões”.

Em entrevista ao jorna Valor, o economista Paulo Guedes, responsável pela área econômica do programa de governo do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), arrola suas propostas para o Brasil. Verborrágico e pouco técnico para quem se diz um economista, Guedes desfila uma compreensão primária e emocionalizada da economia brasileira, conseguindo ser mais radical que o governo golpista de turno e realizando a proeza de ser “freado” por Bolsonaro no seu ímpeto privatista e ‘contingencionista’.

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Leia trechos da entrevista que Guedes deu ao jornal Valor:

Eu diria que a característica da nossa conversa é a franqueza absoluta. Ele é uma pessoa muito franca. Eu também. Então em vários momentos ele vira e fala: “Paulo, pode ser até que isso aí seja importante, mas tem de ver se o Congresso aprova”. É interessante, porque vocês podem ter a leitura construtiva ou a ruim. A construtiva é: estão com medo de um democrata? O sujeito diz: “Será que o Congresso aprova?”. Ou a negativa, que diz: “Ei, vocês estão se desentendendo”. Eu, economista, tenho um diagnóstico. Acho que as reformas têm que vir. Ele está cada vez mais se informando da urgência dessa agenda. Previdência, tributária, reforma fiscal. E tem, realmente, considerações de parte a parte. “Olha, não é do jeito que economista imagina, mundo ideal de fazer tudo; tem o Congresso.” Eu falo: “Claro, claro. Mas também não é do jeito que o político imagina, que vai continuar postergando ajustes inadiáveis”. Não houve mal estar. Há franqueza.

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(...)

É evidente que ele, como deputado, num país saqueado, ele achava que o mandato dele era proteger quem deu os votos para ele. É na-tu-ral. Eu não digo que é certo. É compreensível. Como é compreensível que o Fernando Henrique tenha dado prioridade à sua reeleição, não à reforma da Previdência. Como é compreensível que o Temer tenha dado prioridade à blindagem, e não à Previdência. Agora, na hora que receber o mandato presidencial, tem que mudar. Aí você fala: “Como é que vai ser feito isso?”

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