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Brasil

Economistas lançam abaixo-assinado pelo impeachment de Bolsonaro

Documento, intitulado “Economistas pelo Fora Bolsonaro: Impeachment , Renda Emergencial, e Vacinação Já!”, conta com o apoio de nomes como Fernando Haddad, André Lara Resende, Nelson Barbosa, Nelson Marconi, Guido Mantega, Aloízio Mercadante, entre outros.

(Foto: Sul21)
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247 - O coletivo Arroz, Feijão e Economia, formado por economistas e simpatizantes pela democratização da economia, lançaram um abaixo-assinado pelo impeachment de Jair Bolsonaro, além da extensão do auxílio emergencial e do acesso universal às vacinas contra a Covid-19 O documento, intitulado “Economistas pelo Fora Bolsonaro: Impeachment , Renda Emergencial, e Vacinação Já!”, conta com o apoio de nomes como Fernando Haddad, André Lara Resende, Nelson Barbosa, Nelson Marconi, Guido Mantega, Aloízio Mercadante, Monica de Bolle, Eduardo Moreira e Laura Carvalho, entre outros. 

“Nesse duro momento do nosso país, precisamos de saídas que protejam a vida, a renda, o acesso à saúde e que combatam o aumento das desigualdades que acometem o povo brasileiro. Por isso, é urgente o posicionamento e a mobilização  favorável ao impedimento de um dos maiores agravantes da crise que vivemos hoje, o Presidente da República”, ressalta o documento. 

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“O atual cenário do nosso país exige que nós, economistas e estudantes de economia, nos posicionemos contra os crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro e em favor de políticas de governo condizentes com a crise sanitária e econômica sem precedentes que vivemos”, diz o grupo em outro trecho do texto.

Confira a íntegra do documento.

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Economistas pelo Fora Bolsonaro: Impeachment, Renda Emergencial e Vacinação Já!  

Nós, economistas e estudantes de economia, sabendo da importância do exercício cotidiano da Economia na garantia de bem estar da população, defendemos o papel ativo das instituições de pesquisa e do Estado frente à crise sanitária e econômica causada pela pandemia de COVID-19. Nesse duro momento do nosso país, precisamos de saídas que protejam a vida, a renda, o acesso à saúde e que combatam o aumento das desigualdades que acometem o povo brasileiro. Por isso, é urgente o posicionamento e a mobilização  favorável ao impedimento de um dos maiores agravantes da crise que vivemos hoje, o Presidente da República.  

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Já são mais de 220 mil mortes de brasileiras e brasileiros. São mais de 14 milhões de pessoas desempregadas em um país que desencontrou o caminho de retomada do crescimento e perdeu qualquer protagonismo internacional. A situação que o Brasil se encontra não é fruto apenas da pandemia e nem da incapacidade do Presidente de liderar  um país em crise. O momento que vivemos é fruto de um governo negacionista, que deliberadamente ataca a ciência, a vida e as instituições democráticas de direito. O descaso do chefe de Estado com sua própria população é evidente desde o início da pandemia, chamando-a de “gripezinha”, incentivando as pessoas à não seguirem as recomendações médicas de isolamento, aplicando verbas públicas na produção e incentivo ao uso de medicamentos ineficazes contra o coronavírus e danosos à saúde, cortando verbas de instituições de pesquisa, fazendo campanha contra o uso de vacinas e, mais recentemente, demonstrando absoluta negligência no caso de colapso do sistema de saúde de Manaus e nas negociações para operacionalizar a vacinação no Brasil. São crimes de responsabilidade contra o povo inaceitáveis em uma democracia.

O país precisa urgentemente de um plano de vacinação nacional eficaz. A vacina é um bem comum e é o único instrumento capaz de controlar a disseminação da doença, salvando vidas e garantindo as condições básicas para a recuperação econômica. Na direção  contrária do que tem defendido o Presidente, é urgente a operacionalização acelerada de um plano de vacinação nacional que siga e fiscalize uma fila de priorização dos grupos mais vulneráveis e que garanta a vacinação para todas e todos. Isso se torna ainda mais vital em meio aos rumores do surgimento de novas variantes da COVID-19 que sejam mais contagiosas e letais. A vacinação é um direito, e deve ser garantido a todos brasileiros.  

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A pandemia não acabou, pelo contrário, nos encontramos em um momento de aceleração do número de óbitos. Da mesma forma, a renda emergencial não deve acabar. O auxílio foi essencial para garantir a sobrevivência de mais de 68 milhões de brasileiros e impedir um colapso da economia nacional. Ao invés do abandono, do desemprego e do retorno dos mais pobres à fome, é preciso assistir às famílias com uma renda emergencial que possa garantir a vida e o distanciamento social necessário nesse momento. Além disso, o auxílio é uma medida importante de estímulo à economia brasileira que possibilita que a retração da atividade econômica e da arrecadação governamental não sejam ainda maiores.  

O atual cenário do nosso país exige que nós, economistas e estudantes de economia, nos posicionemos contra os crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro e em favor de políticas de governo condizentes com a crise sanitária e econômica sem precedentes que vivemos.

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Pela vacinação universal, pela renda emergencial e pelo impedimento de Bolsonaro, assinamos essa nota,  

Coletivo Arroz Feijão e Economia - Organizador

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