Eleição nos EUA e resultados de pleito municipal no Brasil vão definir reforma ministerial de Bolsonaro
No contexto de crise de governo, Bolsonaro espera os resultados das eleições nos EUA e das municipais para fazer uma reforma ministerial
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247 - O presidente Jair Bolsonaro aguarda o resultado de três eleições para fazer uma reforma ministerial e dar nova fisionomia à equipe.
"Duas campanhas que vão influenciar na montagem do novo xadrez da Esplanada são domésticas e uma, norte-americana. Se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, perder a eleição para o democrata Joe Biden, no próximo dia 3, Bolsonaro e a ala ideológica do governo sofrerão forte derrota", afirma colunista política de O Estado de S.Paulo.
A derrota de Trump provocaria uma reviravolta no cenário político internacional que obrigaria Bolsonaro a rever a política externa e a política ambiental.
A coluna informa que embora o desfecho da disputa nos EUA ainda seja uma incógnita, o fato é que Bolsonaro acompanha com lupa essa eleição, tanto quanto analisa o mapa político que sairá das urnas no Brasil, nos confrontos municipais de novembro. "Os embates para as prefeituras são considerados uma prova de fogo pelos partidos e indicam a força de cada um para a sucessão presidencial de 2022".
Isto significa que Bolsonaro não pode correr riscos ao mexer as peças do Ministério antes de verificar quem ganha e quem perde o jogo, pois prefeitos são potenciais cabos eleitorais na corrida pelo Palácio do Planalto.
O bolsonarismo enfrenta dificuldades na batalha pelas prefeituras de colégios eleitorais importantes, como São Paulo, Belo Horizonte e Rio. Na capital paulista, o candidato do Republicanos, Celso Russomanno, chegou a tirar o nome de Bolsonaro de seu jingle, como revelou o Estadão, após sofrer queda no índice de intenção de votos. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), que concorre à reeleição, e o deputado estadual Bruno Engler (PRTB), em Belo Horizonte, também patinam nas pesquisas. Os três candidatos em apuros são apoiados por Bolsonaro.
Há uma terceira eleição que terá impacto na reforma ministerial. É a que vai definir a cúpula do Congresso, em fevereiro de 2021. Há uma disputa acirrada entre Rodrigo Maia e o Centrão, controlado pelo deputado Arthur Lira (AL), que lidera a bancada do Progressistas. Lira quer a cadeira de Maia na presidência da Câmara. Bolsonaro se aliou ao Centrão para se proteger de eventual processo de impeachment no Congresso e blindar seus filhos de investigações.
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