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Eleonora Menicucci: as mulheres vão parar contra o golpe

Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres no governo da presidente eleita Dilma Rousseff, Eleonora Menicucci concedeu entrevista exclusiva ao 247, em que falou sobre as atividades previstas para o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher; segundo ela, as mulheres vão parar em defesa de três pautas – o fim da violência, a garantia dos direitos sexuais e a igualdade salarial – mas também contra o golpe de 2016, que, segundo ela, teve um caráter misógino; "O patriarcado não aguentava mais ser governado por uma mulher", diz Eleonora; "Queriam que nós voltássemos para o tanque"

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci é a entrevistada do programa Bom Dia, Ministro (Elza Fiúza/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres no governo da presidente eleita Dilma Rousseff, Eleonora Menicucci concedeu entrevista exclusiva ao 247, em que falou sobre as atividades previstas para o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.

Segundo ela, as mulheres vão parar em defesa de três pautas – o fim da violência, a garantia dos direitos sexuais e a igualdade salarial – mas também contra o golpe de 2016, que, segundo ela, teve um caráter misógino.

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"O patriarcado não aguentava mais ser governado por uma mulher", diz Eleonora. "Queriam que nós voltássemos para o tanque." Segundo ela, as mulheres enxergaram no golpe contra Dilma o "machismo de sola".

Ela afirma que, na gestão Temer, além dos retrocessos de um ministério eminentemente masculino, houve também sérios retrocessos em políticas públicas. "Praticamente fecharam as casas da mulher brasileira", diz ela. "Elas estão prontas, mas não repassam os recursos para custeio"

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Eleonora afirma que o Brasil ainda é um dos países com maior incidência de feminicídio. Além disso, as mulheres recebem 70% do que ganham os homens mesmo quando exercem as mesmas funções. Na questão do aborto, ela aponta riscos de retrocessos no governo Temer, com a possibilidade de criminalização mesmo nos casos de estupro e anencefalia.

Sobre a reforma da Previdência, ela diz ser absurdo igualar a idade de aposentadoria de homens e mulheres. "As mulheres foram para o mercado de trabalho, mas os homens não foram para a cozinha", diz ela. Segundo a ex-ministra, além da dupla ou tripla jornada, as mulheres são também as cuidadoras da família.

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Em relação ao golpe, ela diz que um dos fatores que mais incomodaram a classe média foi a promoção dos direitos trabalhistas das empregadas domésticas. "Começamos a combater a escravidão dentro dos lares brasileiros".

Assista, acima, a íntegra da entrevista.

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