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Em acordo de leniência, OAS pagará R$ 1,92 bilhão até 2047

O grupo pagará R$ 1,92 bilhão até dezembro de 2047, com correção pela taxa básica da economia, a Selic, atualmente em 5% ao ano. É o 11º acordo assinado pelos órgãos, envolvendo o pagamento de R$ 13,6 bilhões, informaram a AGU e a CGU

(Foto: Reuters)
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247 - A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria Geral da União (CGU) anunciaram nesta quinta-feira (14) um acordo de leniência com a empreiteia OAS, investigada na Operação Lava Jato. O grupo pagará R$ 1,92 bilhão até dezembro de 2047, com correção pela taxa básica da economia, a Selic, atualmente em 5% ao ano. Os valores serão destinados à União, no valor de R$ 1,03 bilhão, e às "entidades lesadas" (empresas estatais). É o 11º acordo assinado pelos órgãos, envolvendo o pagamento de R$ 13,6 bilhões, informaram a AGU e a CGU.

Segundo o acordo, R$ 800,37 milhões são referentes ao enriquecimento ilícito obtido em razão da influência em contratos fraudulentos, R$ 720 milhões correspondem à restituição de valores pagos a título de propinas, R$ 320,06 milhões à multa administrativa, prevista na lei anticorrupção, e
R$ 84,73 milhões à multa civil, prevista na lei de improbidade administrativa.

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Em nota, a OAS chamou o acordo de "importante marco" na colaboração entre a empresa e autoridades do país. 

"A companhia conseguiu construir um acordo que possui forma e prazo de pagamento que se encaixam perfeitamente na capacidade de cumprimento da empresa, sem comprometer seu fluxo de caixa, e que certamente fortalece a segurança jurídica no combate à corrupção, o que possibilita à empresa continuar conquistando novos negócios, assegurando também o interesse público na manutenção e oportunidades de empregos", afirmou a empreiteira.

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Vaza Jato

O ex-presidente da OAS Léo Pinheiro forjou uma delação premiada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com reportagem do Intercept Brasil produzida em parceira com o jornal Folha de S.Paulo, ele só passou a ter credibilidade na Lava Jato após acusar Lula de propina no processo do triplex em Guarujá (SP).

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"O empreiteiro que incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso que o levou à prisão foi tratado com desconfiança pela Operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações, segundo mensagens privadas trocadas entre procuradores envolvidos com as negociações", apontou a matéria.

"Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, só passou a ser considerado merecedor de crédito após mudar diversas vezes sua versão sobre o apartamento tríplex de Guarujá (SP) que a empresa afirmou ter reformado para o líder petista", continuou.

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