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Em alusão a Bolsonaro, CNBB pede que brasileiro 'não se deixe convencer por quem agride' Legislativo e Judiciário (vídeo)

Às vésperas dos atos golpistas marcados para a próxima terça-feira (7), o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, também afirmou que a "existência de três Poderes impede o totalitarismo". O religioso pediu para que os fiéis não aceitem "agressões às instituições que sustentam a democracia"

"Permaneçam em casa", diz presidente da CNBB sobre avanço da pandemia. (Foto: Divulgação CNBB)
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247 - O presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, divulgou​ nessa sexta-feira (3) um vídeo pedindo o brasileiro que "não se deixe convencer por quem agride os Poderes Legislativo e Judiciário".

"A participação cidadã na política, reivindicando direitos com liberdade, está diretamente relacionada com o fortalecimento das instituições que sustentam a democracia. Por isso, não se deixe convencer por quem agride os Poderes Legislativo e o Judiciário. A existência de três Poderes impede o totalitarismo, fortalecendo a liberdade de cada pessoa", afirmou.

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O religioso pediu para que os fiéis não aceitem "agressões às instituições que sustentam a democracia". O arcebispo também criticou aqueles que se dedicam "a agressões, ofensas, chegando ao absurdo de defender o armamento da população". "Ora, quem se diz cristão ou cristã deve ser agente da paz, e a paz não se constrói com armas", acrescentou.

"Respeite a vida e a de seu semelhante", disse. "A intolerância nos distancia da justiça e da paz e afasta-nos de Deus. Somos todos irmãos. No Dia da Pátria, 7 de Setembro, rezemos para que o Brasil encontre um caminho para superar as suas crises. Rezemos também pelas vítimas da Covid-19", disse Azevedo.

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Em outro trecho, o bispo defendeu os indígenas e criticou os defensores do marco temporal, em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). "Os povos indígenas, historicamente perseguidos, dizimados, enfrentam grave ameaça: a pressão de um poder econômico extrativista, ganancioso, que tudo faz para exaurir nossos recursos naturais. Esse poder tenta manipular instâncias de decisão, alterar marcos legais para avançar sobre terras indígenas dizimando a natureza dos povos originários", afirmou.

Azevedo ainda comentou sobre o desemprego e a inflação e pediu que a população olhe para aqueles que passam fome. "Não podemos ficar indiferentes à essa realidade que mistura o desemprego e a alta inflação, acentuando gravemente exclusões sociais. São urgentes políticas públicas para a retomada da economia e a inclusão dos mais pobres no mercado de trabalho", defendeu.

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