Em crise, Funai fecha 5 bases de proteção a índios
Por conta cortes orçamentários e pela extinção de 87 cargos em comissão, a Funai (Fundação Nacional do Índio) suspendeu as atividades de 5 das 19 bases de proteção a índios isolados e de recente contato; a entidade analisa fazer o mesmo com outras seis unidades; foram retirados do campo que participavam da Operação Curaretinga 9, que tem como objetivo combater garimpo na área indígena ianomâmi, em Roraima
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Por conta cortes orçamentários e pela extinção de 87 cargos em comissão, a Funai (Fundação Nacional do Índio) suspendeu as atividades de 5 das 19 bases de proteção a índios isolados e de recente contato. A entidade analisa fazer o mesmo com outras seis unidades. As Bases de Proteção Etnoambiental (Bapes) são vinculadas às 11 Frentes de Proteção Etnoambiental (FPE) da Funai.
Foram retirados do campo que participavam da Operação Curaretinga 9, que tem como objetivo combater garimpo na área indígena ianomâmi, em Roraima.
Três das cinco bases estão na região do rio Purus, no sul do Amazonas. Uma continua aberta apenas para o funcionamento de uma enfermaria do Ministério da Saúde e as outras duas ficam no Vale do Javari, na fronteira com o Peru.
Após a extinção de cargos em março, 51 Coordenações Técnicas Locais foram fechadas. Três eram ligadas a FPEs: uma na Terra Indígena UruEuWauWau (RO) e duas na Terra Indígena Yanomami (RR).
Serraglio demite presidente da Funai
O ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB), tendo o aval de Michel temer, demitiu o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Antônio Fernandes Toninho Costa, e vai substituí-lo por um representante da bancada ruralista no Legislativo.
A demissão foi exigida pelo líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), porque o presidente da entidade responsável pela gestão das terras indígenas não aceitou nomear 25 pessoas indicadas por ele desde que a nova direção da Funai tomou posse, informou o site Congresso em Foco.
A decisão política de demitir Antônio Costa foi tomada por Serraglio na quarta-feira (19), data em que se comemora o Dia do Índio, e assustou o presidente da Funai. Os 25 nomes impostos por André Moura para serem contratados pela Funai não são de carreira do órgão. O deputado exigiu que fossem nomeados nas áreas de finanças e de gestão da fundação. Alguns nomes que o ministro Serraglio deve confirmar vão ocupar superintendências em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, Roraima e em Mato Grosso do Sul.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: