Em meio ao inferno das queimadas, Salles fala em "monetizar" a Amazônia
Em meio ao repúdio mundial decorrente dos incêndios florestais que consomem a Amazônia há cerca de 20 dias, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendeu a “monetização” da floresta como forma de “salvá-la”. “Queremos mostrar que, se os investimentos chegarem, e se distribuirmos esses investimentos para as pessoas que vivem lá, eles vão manter a floresta tropical, e não se envolver em mineração ilegal ou exploração madeireira “, disse Salles ao jornal britânico Financial Times
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247 - Em meio ao repúdio mundial decorrente dos incêndios florestais que consomem a Amazônia há cerca de 20 dias, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendeu a “monetização” da floresta como forma de “salvá-la”. “Queremos mostrar que, se os investimentos chegarem, e se distribuirmos esses investimentos para as pessoas que vivem lá, eles vão manter a floresta tropical, e não se envolver em mineração ilegal ou exploração madeireira “, disse Salles em entrevista ao jornal britânico Financial Times.
As queimadas na região, que alcançaram o maior número dos últimos 7 anos, vêm na esteira do desmonte dos órgãos de fiscalização ambiental e do incentivo à expansão do agronegócio e de atividades de mineração, inclusive em áreas protegidas, promovidos pelo governo Jair Bolsonaro
“O fato é que leis e regulamentos que foram promulgados e usados nos últimos 10 ou 20 anos foram muito restritivos para o desenvolvimento das áreas da Amazônia. É por isso que as pessoas vão para as atividades ilegais, para as atividades criminosas, porque não têm espaço para fazer algo dentro da lei”, disse Salles.
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