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Empresa que MPF diz ter subornado Serra foi investigada no caso Pasadena

A Hexagon Technical apareceu em extratos obtidos pela Operação Lava Jato na investigação de subornos motivados pela venda da refinaria de Pasadena, da Petrobrás

José Serra (Foto: REUTERS/Andres Stapff)
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247 - Uma empresa que o Ministério Público afirma ter abastecido uma conta de propinas do senador José Serra (PSDB-SP) apareceu em extratos obtidos pela Operação Lava Jato na investigação de subornos motivados pela venda da refinaria de Pasadena, da Petrobrás. De acordo com de acordo com denúncia da Procuradoria da República de São Paulo, a Hexagon Technical era uma das empresas de José Amaro Pinto Ramos e uma conta atribuída a essa firma repassava propinas da Odebrecht para o tucano. Por meio dessa empresa, o ex-governador e sua filha, Verônica, teriam obtido 936 mil euros entre março de 2006 e fevereiro de 2007.

A Hexagon foi beneficiária de 572 mil de euros e pelo menos US$ 190 mil da Iberbras Integración, da prima de Serra Vicenza Preciado e seu marido, Gregorio Preciado. Os valores foram pagos entre março de 2007 e março de 2008, e equivaleriam a R$ 4,4 milhões atualmente, considerando-se apenas a cotação da moeda, sem levar em conta a atualização monetária. A informação consta em extratos anexados a uma denúncia da Operação Lava Jato em Curitiba, dados que foram avaliados por um laudo da Polícia Federal, de acordo com reportagem publicada pelo portal Uol

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A Iberbras obteve US$ 15 milhões da Astra Oil em outubro de 2006. Segundo procuradores, o objetivo era distribuir propinas para funcionários da Petrobrás por causa da venda de metade da refinaria da petroleira em Pasadena, nos Estados Unidos. Promotores afirmaram que, dos US$ 15 milhões, Preciado ficou com US$ 700 mil. O restante foi sendo distribuído aos funcionários, ao ex-senador Delcídio e até mesmo a um executivo da Astra Oil, em transações que só terminaram em 2009.

Os advogados de Serra, Sepúlveda Pertence e Flávia Rahal, demonstraram "profundo repúdio" pela denúncia da Lava Jato. Os dois afirmaram que o tema são "fatos antiquíssimos, e que vinham sendo apurados pela Justiça Eleitoral".

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Assessores do tucano classificaram os atos como "medidas invasivas e agressivas". "O senador José Serra reforça a licitude dos seus atos e a integridade que sempre permeou sua vida pública. Ele mantém sua confiança na Justiça brasileira, esperando que os fatos sejam esclarecidos e as arbitrariedades cometidas devidamente apuradas".

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