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Encurralado por denúncias, Bolsonaro ataca Lula e estudantes

Jair Bolsonaro segue surdo aos apelos por moderação e nesta manhã de sexta-feira voltou a atacar os 2 milhões de estudantes, professores e funcionários de instituições de ensino de todo o país que foram às ruas na última quarta; ele afirmou que os manifestantes "foram usados como massa de manobra pelo bando do 'Lula livre'"; equanto isso, o Ministério Público fecha o cerco contra o clã e deve investigar sócios no paraíso fiscal do Panamá se Moro não prevaricar

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247 - O presidente Jair Bolsonaro segue surdo aos apelos por moderação e nesta manhã de sexta-feira (17) voltou a atacar os 2 milhões de estudantes, professores e funcionários de instituições de ensino de todo o país que foram às ruas na última quarta-feira. Para ele, os manifestantes "foram usados como massa de manobra pelo bando do 'Lula livre'". Equanto isso, o Ministério Público fecha o cerco contra o clã e deve investigar sócios no paraíso fiscal do Panamá se Moro não prevaricar (leia aqui).

Para o ataque, Bolsonaro usou um vídeo com fake news do então senador Ronaldo Caiado, agora governador de Goiás, de extrema-direita: segundo Bolsonaro, Dilma "doou 50 bilhões para países amigos (algumas ditaduras)".

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"Dilma cortou 10 bilhões da Educação e doou 50 bilhões para países amigos (algumas ditaduras). Quem participou dessa última manifestação e não tinha conhecimento disso eu lamento, mas foram usados como massa de manobra pelo bando do 'Lula livre'", disse Bolsonaro no Twitter.

O presidente já havia chamado, na quarta, os estudantes brasileiros de "idiotas úteis"

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Com baixa popularidade e sem agenda concreta de propostas para a Educação brasileira, Bolsonaro tem dito, deste antes de sua posse, apenas em combate o chamado "marxismo cultural" nas escolas e universidades brasileiras. O presidente dá "murro em ponta de faca" ao esculachar estudantes brasileiros, que fizeram protestos em todos os estados do País, em mais de 200 cidades, tendo repercussão na imprensa internacional. 

As dificuldades do mandatário em lidar com manifestações, que ele classifica como movimento de esquerda, somada à falta de propostas para a melhoria dos indicadores socioeconômicos já abre margem para a discussão do seu impeachment. De acordo com a coluna Painel, "o cenário de fraqueza econômica, instabilidade política e aprofundamento das apurações contra Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fez a palavra impeachment voltar a circular nos Poderes". 

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Certamente, comprar briga com as ruas não é a melhor saída. 

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