Eric Nepomuceno: campeões do moralismo estão sendo desmascarados
"Os campeões "moraloides" do moralismo estão sendo desmascarados a cada dia. E a omissão do STF, esse tribunal poltrão, omisso, é um desrespeito à justiça. Vamos pegar um exemplo de quem virou ídolo da TV, o Deltan Dallagnol, aquele garoto evangélico, procurador lá de Curitiba, que não contente em ter dois imóveis comprados, prestem atenção, do programa Minha Casa Minha Vida, quer dizer, a casa dele a vida nossa, tem um imóvel em Curitiba e recebe R$ 4.300 de auxílio-moradia", escreve o jornalista Eric Nepomuceno
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Por Eric Nepomuceno ,no Nocaute
A meritíssima, excelentíssima, magistrada Carmém Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, disse o seguinte: "O que é inadmissível, inaceitável, é desacatar a Justiça, agravá-la ou agredi-la". Bom, essa peculiar figura quis dizer o seguinte: é inadmissível desrespeitar a justiça e eu estou absolutamente de acordo com ela. Acho que nisso ela tem total razão. Só que ela comete um pequeno equívoco, pequeno: justiça é uma coisa, sistema judiciário é outro, poder judiciário brasileiro é outro, é uma coisa completamente diferente.
Os campeões "moraloides" do moralismo estão sendo desmascarados a cada dia. E a omissão do STF, esse tribunal poltrão, omisso, é um desrespeito à justiça. Vamos pegar um exemplo de quem virou ídolo da TV, o Deltan Dallagnol, aquele garoto evangélico, procurador lá de Curitiba, que não contente em ter dois imóveis comprados, prestem atenção, do programa Minha Casa Minha Vida, quer dizer, a casa dele a vida nossa, tem um imóvel em Curitiba e recebe R$ 4.300 de auxílio-moradia.
Aquela esposa do meritíssimo juiz Sergio Moro, aquela que nem tão bela, nem tão recatada e muito menos do lar, defende o marido que como não teve aumento do salário cobra R$ 4.380 de auxílio-moradia, mais R$ 860 de auxílio-refeição, mais auxílio-terno, mais auxílio-livro, é uma casta auxiliada por todos os lados. O meritíssimo pode, por exemplo, com seu vale refeição, levar a esposíssima em algum restaurante de Curitiba. Há muito tempo não vou a Curitiba, mas tenho certeza de que os restaurantes de lá são muito mais baratos do que os daqui do Rio de Janeiro.
Dependendo do vinho ele pode, digamos, ter dois bons jantares. Se levar o amiguíssimo, socíssimo da esposíssima do meritíssimo, aquele Zucolotto, suspeitíssimo e jamais investigado, aí talvez dê para um jantar e meio.
Agora, sabe quanto o Moro recebe em média por mês? 50 pratas, 50 mil reais, pra quê ele quer R$4.300? É um abuso. E por falar em abuso, vamos mais, vou ler de novo porque esse pessoal têm nome imenso, Manuel de Queiroz Pereira Calças. Ele preside o Tribunal de Justiça de São Paulo, é um desembargador, ele tem vários imóveis e não só recebe auxílio-moradia como acha pouco. E outro desembargador chamado José Antônio de Paula Santos Neto tem mais de 60 imóveis, sessenta, cinco dúzias, diz ele que é herança, quer dizer, além do nome do avô, do pai, do sogro, ele herdou cinco dúzias de imóveis e cobra auxílio-moradia.
Bom, então, é uma implicância porque esse pessoal tem penduricalhos de tudo o que é lado? Não, não é uma implicância, é uma denúncia de imoralidade, é uma denúncia de abuso, de desrespeito à justiça. Nesse mesmo judiciário tem uma moça em São Paulo, uma senhora chamada Daniela Pazzeto Meneghine Conceição, meritíssima, liberou uma homenagem aos porões do DOPS, a um sanguinário, carniceiro chamado Delegado Sergio Fleury, a um covarde, carniceiro chamado Coronel Brilhante Ustra.
Desrespeito à justiça meritíssima Carmém Lúcia? Não não, quem desrespeita a justiça é um judiciário que eu não vou classificar aqui.
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