CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Especialista em forças armadas diz que Brasil sofre perda geopolítica ao se tornar aliado prioritário da Otan

A designação do Brasil como aliado prioritário extra-Otan traz perdas geopolíticas para o Brasil, afirma especialista em assuntos militares, Roberto Godoy. A nomeação foi feita por Donald Trump, que tonha feito essa promessa a a Jair Bolsonaro, que age como subordinado à superpotência do Norte

(Foto: Sputnik)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Sputnik - A designação do Brasil como aliado prioritário extra-Otan traz perdas geopolíticas para o Brasil, afirma especialista em assuntos militares, Roberto Godoy.

A nomeação foi feita por Donald Trump, que tonha feito essa promessa a a Jair Bolsonaro, que age como subordinado à superpotência do Norte.  

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O ato aproxima os dois países militarmente e facilita a aquisição de armas pelo Brasil. Somente a Argentina tinha esse título anteriormente na América Latina. Ao todo, 17 países receberam essa classificação do governo norte-americano.  

Em entrevista à Sputnik Brasil, Roberto Godoy, jornalista especializado em assuntos militares, disse que o Brasil consegue com essa nomeação virar um comprador preferencial de equipamentos e tecnologia militares dos EUA, participar de leilões organizados pelo Pentágono para vender produtos militares, bem como ganhar prioridade para promover treinamentos militares com as Forças Armadas norte-americanas.  

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Um parceiro extra-OTAN do ponto de vista da defesa tem caminhos encurtados para qualquer solicitação, diminui a burocracia", disse Godoy à Sputnik Brasil.  

Mas, por outro lado, o jornalista disse que ao receber o status de aliado prioritário extra-Otan e se alinhar à política externa dos Estados Unidos, o Brasil deixa os Estados Unidos serem influentes no Atlântico Sul.  

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Do ponto de vista estritamente geopolítico eu vejo um problema aí. A gente não pode esquecer que a Otan já há pelo menos 15 anos, talvez mais, vem defendendo a própria expansão para o Atlântico Sul. 

Essa ideia foi torpedeada pela posição brasileira em 2010 em um encontro da Otan em Lisboa", disse Marcelo Godoy.  "O então ministro da Defesa disse que o Atlântico Sul é um assunto não apenas dos americanos do Sul, mas é uma área estratégica do Brasil e que, portanto, não se fala em outro tipo de situação", complementou o jornalista.  

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A Otan foi fundada em 1949, logo no início da Guerra Fria, como um pacto militar dos países alinhados com os Estados Unidos. Hoje em dia ela conta com 29 países.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO