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Brasil

Espetáculo de subserviência de um presidente em solo americano é inédito

No maior espetáculo de subserviência já testemunhado pela história politica brasileira, o representante máximo de um país rasteja em solo americano lamentando não 'oferecer' mais riquezas; Bolsonaro - que teve o nome pronunciado de maneira desdenhosa pelo assessor de Segurança americano John Bolton (ele disse 'Bolonsaro')  disse: "o Brasil tem muito a oferecer (...) muito mais que assinar agora o Centro de Lançamento de Alcântara, mineralogia, agricultura, biodiversidade, gostaria de termos muita parceira desse Estado que admiro"

Espetáculo de subserviência de um presidente em solo americano é inédito (Foto: Fotos: Reuters)
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Da Reuters - Em seu primeiro discurso público na visita aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro repetiu a fórmula que agora os EUA tem um presidente "amigo" no Brasil, defendeu muitas parcerias e, apesar de falar a uma plateia de empresários, discorreu sobre o conservadorismo no Brasil e se disse contra o politicamente correto e a ideologia de gênero.

"Nas últimas décadas a tradição do Brasil, desculpem a sinceridade, foi de eleger presidentes de mãos dadas com a corrupção e inimigos dos Estados Unidos. Hoje vocês tem um presidente amigo dos Estados Unidos, que admira esse país maravilhoso e que quer sim aprofundar as parcerias, não apenas as militares mas as mais variadas áreas", disse Bolsonaro em um painel na Câmara de Comércio dos Estados Unidos

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Mais de uma vez, o presidente enfatizou que o "Brasil mudou" e a relação agora será diferente.

"Estamos prontos para ouvi-los de modo a chegar a um bom entendimento, de modo que as políticas adotadas por nós tragam paz e prosperidade para o Brasil e para os Estados Unidos", prometeu. "Estou aqui estendendo às minhas mãos e tenho certeza que o (presidente dos EUA, Donald) Trump fará o mesmo. Queremos um Brasil Grande, assim como vocês querem uma América Grande."

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"O povo americano e os Estados Unidos sempre foram inspiradores em grande parte das decisões que eu tomei e essa vinda aqui hoje e amanhã com Trump com toda a certeza que estaremos materializando. O Brasil tem muito a oferecer, gostaria de fazer muitas parceiras, muito mais que assinar agora o Centro de Lançamento de Alcântara, mineralogia, agricultura, biodiversidade, gostaria de termos muita parceira desse Estado que admiro", afirmou.

Bolsonaro não deixou de lado a questão de costumes, e fez questão de frisar que o povo brasileiro é "conservador e temente a Deus".

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"Alavancaremos não só nossa economia, bem como os valores que, ao longo dos últimos anos, foram deixados para trás. Acreditamos em Deus, somos contra o politicamente correto, não queremos a ideologia de gênero. Queremos um mundo de paz e liberdade. Precisamos trabalhar duro para que seja alcançado, afirmou.

VENEZUELA

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Bolsonaro destacou a situação na Venezuela como uma das ações de cooperação entre Brasil e Estados Unidos. O presidente destacou que "temos de resolver a questão da nossa Venezuela" — numa referência à crise por que passa o país do presidente Nicolás Maduro. E sugeriu uma atuação conjunta entre os dois países.

"Temos alguns assuntos que estamos trabalhando em conjunto, reconhecendo a capacidade econômica, bélica, entre outras, dos Estados Unidos. Temos que resolver a questão da nossa Venezuela", defendeu. "A Venezuela não pode continuar da maneira que se encontra , aquele povo tem que ser libertado e contamos obviamente com o apoio norte-americano para que esse objetivo seja alcançado."

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Este foi o único compromisso público do presidente na terça-feira. Pela manhã, Bolsonaro visitou a Cia, agência de inteligência norte-americana, em uma agenda que só foi revelada pela indiscrição de seu filho Eduardo no Twitter. Até ali, a assessoria do presidente afirmava que ele tinha apenas uma agenda privada.

Segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro visitou a CIA para "confirmar a importância que ele dá ao combate ao crime organizado e estabelecer uma integração na atividade de inteligência".

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Depois dessa agenda, o presidente "fugiu" mais uma vez. Acompanhado do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, foi passear por duas horas por Washington, mas não foi revelado para onde foi.

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