Esquema de grampos no Mato Grosso envolve dinheiro, poder e sexo
Jornal El País destaca investigação sobre o escândalo das interceptações clandestinas que atingem em cheio a gestão do governador Pedro Taques (PSDB); estimativa é que entre janeiro de 2014 e setembro deste ano cerca de 70 mil interceptações telefônicas de adversários políticos, jornalistas e até mesmo do vice-governador, Carlos Fávaro (PP), estejam sob suspeita; "A narrativa em torno dos grampos clandestinos investigados nos últimos seis meses é típica de uma trama cinematográfica. Envolve dinheiro, poder e sexo", diz a matéria
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247 - Em uma longa reportagem, o jornal El País destaca as investigações sobre o escândalo das interceptações clandestinas que atingem em cheio a gestão do governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB). A estimativa é que entre janeiro de 2014 e setembro deste ano cerca de 70 mil interceptações telefônicas de adversários políticos, jornalistas e até mesmo do vice-governador Carlos Fávaro (PP) estejam sob suspeita.
"A narrativa em torno dos grampos clandestinos investigados nos últimos seis meses é típica de uma trama cinematográfica. Envolve dinheiro, poder e sexo. Até agora, o principal suspeito de ser o mandante das interceptações é Paulo Taques, primo do governador Pedro Taques e que foi seu secretário da Casa Civil. Hoje, Paulo está preso juntamente com outras nove pessoas sob a suspeita de tentar obstruir as investigações", destaca a reportagem.
"As apurações mostram que Paulo pagou 50.000 reais a um policial para que ele comprasse um equipamento de gravação de ligações telefônicas. O advogado também seria o responsável por alugar a central da "grampolândia", um escritório em um prédio comercial Cuiabá de onde parte dos policiais militares faziam as interceptações ilegais, batizadas de "barriga de aluguel". Seus alvos eram políticos, advogados e um jornalista. "Barriga de aluguel" é quando são inseridos em uma investigação os nomes de suspeitos que não têm nada a ver com o fato investigado", explica o texto.
"Até agora, o escândalo, que só foi noticiado em maio deste ano e gerou as primeiras prisões em junho, não derrubou Taques do cargo. Mas o enfraquece ao ponto de colocar em dúvida se ele conseguirá concluir o seu mandato, previsto para terminar em dezembro de 2018", diz a matéria.
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