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"Estou chocada", diz Janaína sobre Bolsonaro indicar filho para embaixada

Deputada estadual Janaína Paschoal disse estar “chocada” com a indicação feita pelo presidente Jair Bolsonaro para que seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, assuma a embaixada do Brasil em Washington. "Estou chocada que no início do governo o presidente esteja fazendo isso. Não é comparável com os desvios bilionários, mas não é certo. Eu achava que ele não cometeria erros como esse”, disse

Janaina Paschoal (Foto: José Antonio Teixeira/ALESP)
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247 - A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) disse estar “chocada” com a indicação feita pelo presidente Jair Bolsonaro para que seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), assuma a embaixada do Brasil em Washington. “Eu estou chocada que no início do governo o presidente esteja fazendo isso. Não é comparável com os desvios bilionários, mas não é certo. Eu achava que ele não cometeria erros como esse”, disse a parlamentar em entrevista ao UOL.

‘É completamente grave. É outra coisa. Não poderia de jeito nenhum. Não estou desmerecendo o Eduardo. Eu vejo que ele é um dos políticos com futuro mais promissor. Agora, o presidente da República não pode indicar o filho embaixador. Será que nenhum diplomata presta no país? E como isso é recebido no exterior? Na minha leitura, isso fere a lei de improbidade administrativa e é ilegal”, disse. 

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Para ela, “ao indicar uma pessoa, deve-se levar em consideração o perfil, as ideias, mas o fator pessoal não pode ser o determinante. E quando ele diz que vai indicar Eduardo para essa embaixada, ele coloca como centro dessa decisão o fato de o rapaz ser filho dele. Isso é um absurdo. A pessoa que está no poder não pode tudo”, disparou. 

Na entrevista, Janaína também diz “não ver nenhum elemento passível de anular os processos e as condenações da Lava Jato, mas criticou a realização de palestras remuneradas por integrantes da operação, como as feitas pelo procurador Deltan Dallagnol, cujas mensagens sobre o assunto foram reveladas pelo site The Intercept. 

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“O que mais me chama atenção são as palestras, e aí não estou falando só do procurador Deltan Dallagnol. Há muito tempo penso que estas tais palestras, de várias autoridades, precisam ser regulamentadas. Não é possível que o Ministro do Supremo, cujo salário é R$ 33 mil, vá dar uma palestra, por exemplo, para uma empresa que tem ações no Supremo, e ganhe R$ 50 mil por ela. É uma maneira indireta de estourar o teto, disse. 

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