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Brasil

Estudante que pagou para fraudar Enem pediu “Fora, Dilma”

Suspeita pela Polícia Federal de contratar uma quadrilha especializada em fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2016 e em outros concursos realizados no País, a estudante Sofia Azevedo Macedo, moradora do Vale do Jequitinhonha, se manifestou contra a corrupção no Brasil, pedindo "Fora, Dilma"; com ponto eletrônico, ela respondia com tosses às perguntas do membro da quadrilha que tentava fraudar o Enem

Suspeita pela Polícia Federal de contratar uma quadrilha especializada em fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2016 e em outros concursos realizados no País, a estudante Sofia Azevedo Macedo, moradora do Vale do Jequitinhonha, se manifestou contra a corrupção no Brasil, pedindo "Fora, Dilma"; com ponto eletrônico, ela respondia com tosses às perguntas do membro da quadrilha que tentava fraudar o Enem (Foto: Aquiles Lins)
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247 - A estudante Sofia Azevedo Macedo, filha de um comerciante de Carbonita (Vale do Jequitinhonha), é suspeita de contratar uma quadrilha especializada em fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2016 e em outros concursos realizados no País. Um integrante da quadrilha, identificado como Jonathan Galdino dos Santos, foi registrado pela Polícia Federal (PF) testando o sistema com a candidata carbonitense. Ela estaria fazendo a prova em Capelinha (MG).

Segundo a PF, Sofia afixou uma espécie de cartão com chip na altura do peito. O equipamento recebia ligações telefônicas e, por meio de um transmissor, enviava o áudio para o ponto, que era do tamanho de uma bateria de relógio e só podia ser colocado ou retirado do ouvido com pinça. Um integrante da quadrilha detida pela PF lia o gabarito para a candidata.

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O transmissor também possibilitava que o criminoso ouvisse Sofia, que foi orientada a tossir para confirmar a compreensão das informações repassadas. Segundo a PF, a estudante teria pago entre R$ 150 mil e R$ 180 mil para a quadrilha.

“Pela primeira vez constatamos o retorno de áudio por parte do candidato. A maneira que ele usava para demonstrar ao interlocutor que compreendia ou não o gabarito era por intermédio de tosse. Se tossia uma vez ele havia compreendido, se tossia duas vezes, o interlocutor repetia o gabarito”, disse o delegado Marcelo Freitas.

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Escutas autorizadas pela Justiça mostram que antes do exame era feito um teste para verificar se o candidato conseguia escutar a voz de quem iria repassar as respostas para ele. Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidos vários equipamentos usados na fraude. Confira no diálogo abaixo:

Jonathan: Sofia, tá me escutando? Dá duas tosses aí, por favor.

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– Sofia: [tosse duas vezes, indicando que estava escutando o bandido]

– Jonathan: Correto. Eu vou falar cinco palavras: casa, carro, tatu, prédio e cachorro. Entendeu? Dá uma tossida.

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– Sofia: [tosse uma vez, indicando que entendeu a mensagem repassada por Jonathan]

– Jonathan: Pronto. Ok.

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