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“Eu sou um professor que faz lavagem cerebral, porque só se lava o que é sujo”, diz Álvaro Gonzaga

E quem tem excremento na sua mente merece ter essa mente lavada com ideias científicas que possam produzir algo positivo”, concluiu

(Foto: Reprodução)
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247 - No dia 9 de agosto, Dia Internacional dos Povos Indígenas, o advogado de origem indígena e professor Alvaro de Azevedo Gonzaga participou do programa Giro das Onze, da TV 247.

O professor e autor do livro Decolonialismo indígena, Matrioska Editora, destacou a importância da data para a luta dos povos originários.

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“O dia 9 de agosto guarda uma data muito importante porque é a internacionalização do debate. Houve uma reunião da ONU para trabalhar a dimensão da consciência dos povos originários”, disse. 

Ao ser indagado por um internauta sobre a riqueza não explorada em terras indígenas, Gonzaga lembrou que o governo Bolsonaro segue a mesma lógica para defender a exploração e não demarcação de terras indígenas. 

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“Com quem defende a igonoranciacracia, que é uma forma de governo recentemente instituída em nosso país, eu tenho várias formas de responder. Quem defende a ignorânciacracia, que acredita que o conhecimento vulgar deve superar a ciência, eu aprendi que não tem jeito. Tem que se imiscuir nesse campo da ignorância para responder e trazer uma reflexão de anacronismo argumentativo. Para quem acredita que há muitas riquezas em torno de uma terra indígena, como soube disso? Soube porque já explorou toda a terra periférica a terra indígena. E desse modo mostra que é uma pessoa que é a favor do garimpo, de explorar a terra. E os indígenas não têm preocupação com o que está debaixo da terra. E se tiverem, esta preocupação, eu garanto, não é sua, é deles, dos povos originários. E por isso, você sequer tem o direito de questionar uma terra que nem sua é. Essa é a grande diferença”, rebateu.

O advogado ainda ironizou a tese e os ataques que apoiadores de Bolsonaro costumam fazer afirmando que o “professor faz lavagem cerebral”. 

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“Eu assumo: eu sou um professor que faz lavagem cerebral, porque só se lava sujeira. E quem tem excremento na sua mente merece ter essa mente lavada com ideias científicas que possam produzir algo positivo”, concluiu.

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