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“Ex-delator” de Temer teve mais um negócio com a Argeplan

O sócio da Engevix José Antunes Sobrinho, que desistiu de delatar o presidente interino Michel Temer na Lava Jato, fez parceria com a empresa Argeplan em uma segunda ocasião além do contrato com a Eletronuclear na construção da usina de Angra 3, o que teria resultado em um agradecimento de R$ 1 milhão a Temer; como mostra o Tijolaço, as duas empresas se uniram em 2014 para disputar uma licitação da Secretaria de Aviação Civil, na época comandada por Moreira Franco, aliado de Temer, e venceram; mas a licitação foi cancelada, quando a Lava Jato já investigava as atividades da Engevix

O sócio da Engevix José Antunes Sobrinho, que desistiu de delatar o presidente interino Michel Temer na Lava Jato, fez parceria com a empresa Argeplan em uma segunda ocasião além do contrato com a Eletronuclear na construção da usina de Angra 3, o que teria resultado em um agradecimento de R$ 1 milhão a Temer; como mostra o Tijolaço, as duas empresas se uniram em 2014 para disputar uma licitação da Secretaria de Aviação Civil, na época comandada por Moreira Franco, aliado de Temer, e venceram; mas a licitação foi cancelada, quando a Lava Jato já investigava as atividades da Engevix (Foto: Gisele Federicce)
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247 - O sócio da Engevix José Antunes Sobrinho desistiu da delação premiada em que apresentaria provas do pagamento de R$ 1 milhão a um interlocutor do presidente interino Michel Temer (PMDB). Este pagamento seria uma retribuição pela divisão, com a Argeplan, do contrato de R$ 162 milhões com a Eletronuclear, referente à usina de Angra 3, obtido pela última em licitação. Este não foi, porém, o único negócio entre a Engevix e a Argeplan, mostra o blog O Tijolaço.

Sobrinho desistiu da delação, que chegou a ser negociada, depois de ter sido, segundo seus advogados, absolvido em uma das ações da Lava Jato por falta de prova. A Argeplan pertence a João Batista Lima Filho, supostamente ligado a Temer, que teria tido pelo menos duas reuniões com o representante da Engevix no escritório paulistano do hoje presidente interino. Na época em que os termos preliminares da delação de Sobrinho vazaram, Temer confirmou os encontros mas negou pagamentos ilícitos.

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Segundo O Tijolaço, Engevix e Argeplan tentaram outro negócio juntas. Elas se juntaram, em 2014, e fundaram o Consórcio Aeroportos do Brasil para disputar uma licitação da Secretaria de Aviação Civil, na época comandada por Moreira Franco, no valor de R$ 16,4 milhões. O objeto da licitação era a prestação de serviços técnicos de assistência à SAC no monitoramento e aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil – FNAC, em programas de investimentos.

A SAC, entretanto, anulou a licitação, como se pode ver pelo fac-simile de notícia da Reuters, abaixo. A anulação teria coincidido com as primeiras notícias de que a Lava Jato investigava a outra parceria entre as duas empresas, nas obras de Angra 3.

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O Tijolaço também recorda o caso da Fazenda Esmeralda, em São Paulo, invadida pelo MST por ser supostamente de Michel Temer. A propriedade está no nome do coronel da Polícia Militar João Batista Lima, um dos donos da Argeplan. 

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